8 ETFs com propostas mais disruptivas para ter no radar

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Em um mercado financeiro cada vez mais globalizado, investidores buscam constantemente novas maneiras de diversificar seus portfólios e alcançar retornos superiores. Nesse cenário, os ETFs – Exchange Traded Funds – nichados surgem como uma alternativa promissora para aqueles que desejam se expor a setores específicos da economia com potencial de alto crescimento.

Esses ETFs são fundos de investimento que acompanham o desempenho de um índice específico focado em um setor ou nicho de mercado particular. Ao contrário dos ETFs tradicionais, que investem em um índice amplo como o Ibovespa, os ETFs mais nichados oferecem uma exposição concentrada a um determinado segmento da economia, como tecnologia, saúde, commodities ou sustentabilidade.

VanEck Future of Food (YUMY)

A primeira escolha de Bruna Allemann, head de investimentos internacionais da Nomos, é o ETF de tecnologia VanEck Future of Food (YUMY). De acordo com ela, as tecnologias emergentes estão impactando profundamente a indústria alimentícia, especialmente diante da crescente população global, projetada para atingir 10 bilhões até 2050. 

Allemann explica que esse aumento populacional está exercendo pressão sobre os recursos naturais e diversas indústrias, incluindo alimentos e agricultura, ao mesmo tempo em que enfrentam os desafios da mudança climática e as evoluções nas preferências dos consumidores.

A executiva afirma ainda que, em resposta a essas tendências, tanto empresas novas quanto estabelecidas estão recebendo grande atenção de Wall Street, com métricas recentes revelando um aumento significativo nos investimentos globais em companhia de tecnologia agroalimentícia, que atingiram US$ 22,3 bilhões em 2020 e continuam a crescer a uma taxa anual composta de 50%. 

“Fundos como o YUMY oferecem aos investidores acesso a um portfólio diversificado de empresas que lideram ou se beneficiam de avanços na agricultura sustentável, produtividade agrícola e inovações alimentícias”, apontou.

Global X Millennial Consumer ETF (MILN)

Segundo Allemann, o MILN acompanha um índice composto por empresas cotadas nos EUA que obtêm uma fonte significativa das suas receitas de categorias de despesas determinadas como associadas aos millennials – pessoas nascidas entre 1980 e 2000.

Ela destaca que o ETF é um fundo negociado em bolsa projetado para incluir 80 ações sediadas nos EUA que provavelmente se beneficiarão das distintas preferências e poder de compra dos Millennials dos EUA, aqueles nascidos entre 1980 e 2000. 

“Embora alguns possam questionar se os padrões gerais de comportamento e gastos deste grupo são significativamente diferentes de outros segmentos da população, a pesquisa mostra que tendem a ser mais marcantes”, ressaltou.

A executiva exemplifica que os Millennials são mais propensos a investir em bebidas de alta qualidade e roupas ou acessórios de luxo, enquanto a posse de carro não é uma prioridade máxima para eles, com uma preferência crescente por táxis e plataformas de compartilhamento de caronas para locomoção.

Dessa forma, Allemann pondera que construir uma carteira em torno dos comportamentos e gastos da geração Millennial nos EUA parece promissor, considerando que este grupo está destinado a influenciar os padrões de gastos e a moldar o consumo nas próximas décadas. 

Além disso, ela continua, este tema está apenas começando a se desenvolver. 

“Recentemente, a geração do milênio superou os Baby Boomers como a maior geração adulta viva nos EUA, e sua proporção na população total continuará a aumentar na próxima década, permanecendo relativamente estável nas décadas seguintes”, ressaltou.

iShares Genomics Immunology and Healthcare ETF (IDNA)

Para Allemann, os estudos para a cura do câncer, prever doenças genéticas entre outros, estão sempre se destacando e ganhando cada vez mais relevância. 

Então, “por que não investir em um ETF cujos negócios estão ligados ao desenvolvimento de soluções baseadas em sequenciamento genético, edição de gene ou iniciativas correlatas na área da saúde ou agrícola?”, questionou.

De acordo com a executiva, o ETF beneficia o investidor a partir do acesso a empresas líderes em inovação genômica e imunologia; exposição a ações globais por toda a cadeia de valor das indústrias genômicas, de imunoterapia e saúde; e crescimento de longo prazo com companhia que podem moldar o futuro econômico global.

À medida que a população começa a envelhecer e o avanço da tecnologia médica permite que as pessoas vivam ainda mais, ela acrescenta, as tendências demográficas do envelhecimento atrairão mais investimentos para a pesquisa medicinal.

Buena Vista US High Income ETF (SPYI11)

Renato Nobile, gestor e analista da Buena Vista Capital, argumenta que o SPYI11 tem uma estratégia tão diferenciada para o mercado brasileiro, que a B3 criou uma categoria específica para ele, de ETFs com derivativos.

De acordo com o analista, este é um produto voltado para o investidor que quer qualidade na rentabilidade, por meio do pagamento de proventos mensais direto na conta. Além disso, ele reforça que há o benefício de estar investindo nas 500 empresas do S&P 500, pagando provento médio de 1% ao mês.

“Então, é um produto bem legal, que não só tem uma rentabilidade previsível por ser as 500 melhores empresas, como também paga 1% ao mês, em média de proventos, direto na conta do investidor”, apontou. 

Investo Bluestar Top 10 US Listed Alternative Asset Managers ETFs (PEVC11)

Nobile destaca que o fundo investe nos maiores gestores de private equity listados nos Estados Unidos, em empresas como KKR, Apollo, Blackstone e Carlisle.

“Eles são, há um longo tempo, um dos maiores investidores de private equity do mercado, o que dá essa exposição diferente para os investidores”, disse.

Hashdex Smart Contracts Plataform ETF (WEB311)

Este ETF é voltado para smart contracts, pegando os principais apps e protocolos descentralizados de blockchain para dar acesso ao investidor, segundo o analista. 

“A gente acabou não escolhendo ETF de Bitcoin ou de Ethereum, porque esse é ainda mais diferenciado na categoria de cripto, principalmente para o Brasil, que está mega avançado no segmento”, alegou.

BTG Pactual Teva Debentures ETF (DEBB11)

Nobile destaca que este é o primeiro ETF de crédito privado no Brasil, investindo exclusivamente em empresas listadas, pulverizando o risco da carteira. Outro ponto é que, normalmente, produtos de crédito privado têm liquidez mais estendida, mas ele não.

“É bem interessante porque ele tem um produto que não tem come-cotas. Além disso, por ser negociado com liquidez da bolsa, o investidor compra e vende com aquela liquidez ‘rapidinha’ de dois dias”, frisou.

ITNow Genomic ETF (DNAI11)

O último ETF escolhido por Nobile, basicamente segue um índice americano da MSCI, que investe nas 50 empresas mais inovadoras voltadas para o sequenciamento genético, entre elas Ilumina, Moderna, Thermo Fisher e Vertex.

“Essa é uma tese de muito crescimento, olhando para o futuro, com o custo do sequenciamento genético caindo de uma forma vertiginosa”, concluiu.

Promovido por Nomos Investimentos

Você pode investir em ETFs de forma fácil e acessível através da parceria Avenue e Nomos. Além do acesso à maior corretora para brasileiros investirem no exterior, você conta com a assessoria gratuita de especialistas. Clique aqui e abra sua conta gratuita.

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