Ibovespa opera instável, com Petrobras [PETR3; PETR4] e governo discutindo redução de preços para compensar reoneração

AÇÕES

O Ibovespa opera próximo à estabilidade nesta terça-feira (28). Após registrar alta durante as primeiras horas do pregão, o índice ficou sem direção única no início da tarde, com os agentes financeiros atentos à reoneração dos preços dos combustíveis e ao papel ativo da estatal nesse movimento. O Ibovespa registra 106.793 na máxima intradiária. 

Após a definição sobre o retorno dos impostos sobre a gasolina e o álcool, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve se reunir de novo com o diretor da Petrobras, Jean Paul Prates, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energias, Alexandre Silveira. 

Na possível reunião, deve ser articulado como será desenhada a reoneração dos combustíveis. 

Haddad afirmou que a Petrobras pode dar uma contribuição para a volta da cobrança dos impostos, já que os valores cobrados no mercado doméstico estão acima das cotações internacionais. 

No exterior, os números da inflação mais rígidos na Espanha e na França dão abertura para que o Banco Central Europeu (BCE) mantenha sua postura mais favorável ao aperto monetário. 

Já Wall Street opera na esteira dos dados do índice de preços de moradias e do índice de gerentes de compra (PMI) de Chicago, que apontaram maior contração da economia dos EUA. 

Liderando os ganhos do Ibovespa, São Martinho [SMTO3] registra alta de 2,02%, impulsionada pela reoneração integral dos impostos federais sobre a gasolina e o etanol. 

Petrobras [PETR4] sobe 1,73%, com investidores aguardando o desfecho da reunião com o presidente Lula, ministros e CEO da petroleira. Suzano [SUZB3] também sobe, com 1,69% de ganho.

Entre as maiores perdas do dia, os papéis de Pão de Açúcar [PCAR3] caem 8%, após divulgação do balanço trimestral. Adicionalmente, o CEO do grupo, Marcelo Pimentel, afirmou que as chuvas na segunda quinzena de fevereiro prejudicaram as vendas em São Paulo. 

Carrefour [CRFB3] opera em queda de 3,51%, após o diretor vice-presidente de finanças e relações com investidores decidir renunciar ao cargo.  

O dólar acelerou perdas ante a pares rivais cotado a R$ 5,16. A desvalorização acentuada da moeda se justifica pela divulgação do PMI americano produzido pelo ISM de Chicago.

O indicador teve queda de 43,6 em fevereiro, implicando em expectativas de que a desaceleração econômica dos EUA influencie o Federal Reserve (Fed) a encerrar o ciclo de aperto monetário.  

🇧🇷 Ibovespa +0,10% (105.714)
💵 Dólar -0,01% (R$ 5,16)

Cotações registradas às 12h30

Commodities

Os contratos de petróleo operam em alta na sessão. A valorização ocorre em meio a expectativas de que os PMIs da China, a serem publicados no fim da noite de hoje, mostrem que a recuperação do gigante asiático está ganhando força.

O minério de ferro avançou 0,87% na bolsa de Cingapura, cotado a US$ 123,80 a tonelada.

🛢 Brent +1,54% (US$83,28)
🛢 WTI +1,89% (US$ 77,13)
🇨🇳 Minério de ferro +0,87% (US$ 123,80)

Cotações registradas às 12h30 minério de ferro referente a Cingapura

(Com Agência Estado)

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