Aliansce Sonae [ALSO3] vira Allos [ALOS3], mas o que muda de verdade?

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Allos, antiga Aliansce Sonae, passa a ser negociada com novo ticker, ALOS3, a partir da próxima quarta-feira (25). A movimentação sela oficialmente a última fase na fusão da companhia com brMalls, que alterou a denominação social da empresa em agosto deste ano. A companhia chegou a subir quase 3% no pregão desta terça (24), antes da mudança.

“A nova marca reforça o conceito de preservar e construir novas alianças, conectando as pessoas com o que importa e ampliando o vínculo com clientes, lojistas, parceiros e colaboradores, de forma sustentável e com equilíbrio entre a visão de longo prazo e a busca por resultados”, destaca a companhia.

Através da fusão que tornou a companhia a maior administradora de shoppings centers da América Latina, estima-se retorno de R$ 200 milhões através de sinergias operacionais, de acordo com Max Bohm, estrategista de ações da Nomos.

Ele diz que Allos tem prognóstico muito positivo para o próximo semestre, com recuperação de vendas e melhora de margem, pois vem vendendo participação em alguns shoppings, o que reduz endividamento. Além disso, Allos ficará próxima a 2x dívida líquida/ebitda, ou seja, menos custo de dívida, menos despesas financeiras.

A longo prazo, Bohm destaca que a fusão torna ALOS3 um investimento mais atrativo, pois a companhia vira um “animal grande” dentro do setor de shoppings, o que gera maior poder de barganha junto a lojistas e fornecedores.

“A gente acredita que a Aliança Sonae, agora Allos, é a melhor opção dentro de shoppings, porque ela é mais barata em termos de múltiplo e você tem mais potencial de lucro e de crescimento nos próximos meses que Multiplan e Iguatemi, por exemplo”, conclui o estrategista.

A curto prazo, há uma LTB – isto é, linha de tendência de baixa – em ALSO3, com resistência na região dos R$ 23,80 e suporte na faixa dos R$ 21,50 R$ 21,60, segundo o analista técnico Filipe Borges.

Desempenho diário de ALSO3. [Fonte: TradingView/Filipe Borges]
Futuro
Ele diz que não vê nenhuma oportunidade interessante no momento, pois o ativo está na região central, ou seja, não há bom risco ganho nem bom alvo para cima ou para baixo. 

Para novas compras, o analista sugere aguardar mudança de tendência, que fica mais claro na tendência de alta do ativo, e deve acompanhar de topos e fundos ascendentes em conjunto com o rompimento da LTB.

“Para quem tem posição, sugiro stop, ou pelo menos redução na posição, caso ALSO3 rompa o suporte abaixo dos R$ 21,35”, conclui Borges.

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