Cibersegurança: uma tese para a próxima década

DISCLAIMER: o texto a seguir trata apenas da opinião do autor e não necessariamente reflete a opinião institucional da Nomos Investimentos ou do TradeNews.

A cibersegurança emergiu como um dos setores mais promissores para investimento na última década e isso só deve se intensificar nos próximos anos. O aumento significativo no número de ciberataques é um dos principais fatores que impulsionam esse crescimento. Segundo a Huawei, o número de ciberataques tem crescido 20% ao ano.

O Brasil foi o principal alvo de ataques cibernéticos da América Latina em 2023, registrando bilhões de ameaças bloqueadas. Sei que esse tema parece distante, mas todos nós conhecemos alguém que recebeu mensagens de WhatsApp de um perfil com a sua foto pedindo dinheiro para um familiar ou então uma mensagem estranha, cheia de erros de digitação e oferecendo um emprego milagroso com uma renda fora da realidade.

Em geral os criminosos, sendo do Brasil ou não, compram nossos dados em listas de informações provenientes de grandes vazamentos, mas talvez seja um ataque ao sistema daquele restaurante que você se cadastrou para receber um desconto. E esses ataques fazem parte do dia a dia e chegamos ao ponto em que organizações criminosas compram grandes quantidades de dados mesmo criptografados e armazenam na esperança de descriptografar um dia e encontrar algo relevante (SNDL – store now decrypt later).

Com isso, a conscientização das empresas sobre a importância de proteger seus sistemas e dados tem crescido. Pesquisa da PwC indica que 83% dos líderes empresariais brasileiros planejam ampliar seus investimentos em cibersegurança em 2023. A Gartner prevê que os gastos globais com soluções de segurança cibernética alcançarão US$ 174 bilhões até 2024.

A CrowdStrike [C2RW34], por exemplo, tem se destacado como uma das principais empresas do setor, pioneira na proteção de endpoints e no uso de inteligência artificial para identificar comportamentos mal-intencionados. A empresa oferece uma gama de serviços proativos de cibersegurança, ajudando as organizações a avaliarem a robustez de suas práticas de segurança cibernética.

Atualmente, ela atende mais de 23 mil clientes e o crescimento tem sido notável, incluindo grandes nomes como Sony e Salesforce, além de seus sistemas serem oferecidos pela Amazon Web Services como uma solução de segurança integrada.

Outras empresas de cibersegurança também possuem resultados impressionantes, como a Fortinet [F1TN34], especializada na detecção e prevenção de ataques cibernéticos, e a Cisco, que se estabeleceu como líder em áreas emergentes de segurança através de aquisições estratégicas. Abaixo, deixo uma lista de empresas para se acompanhar* nos próximos anos:

– Crowdstrike

– Okta [Nasdaq: OKTA]

– Palo Alto Networks [P2AN34]

– Zscaler [Z2SC34]

– Cloudflare [N2ET34]

– Varonis Systems [V2RN34]

– Akamai [Nasdaq: AKAM]

 

*Este texto tem caráter meramente informativo e não se trata de uma recomendação de investimentos. O autor não se responsabiliza por qualquer decisão ou ação tomada com base nas informações apresentadas. O investidor deve realizar sua própria análise e avaliar os riscos e benefícios de cada oportunidade.