Isabela Jordão
O Goldman Sachs iniciou a cobertura da Intelbras [INTB3] nesta segunda-feira (12), com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 27. A companhia combina exposição a uma interessante mistura de tendências seculares favoráveis com uma rede de distribuição bem estabelecida e um portfólio de produtos em evolução, diz o relatório.
A partir do tripé, a Intelbras tem sustentado um crescimento contínuo em meio a tendências tecnológicas em rápida transformação. “Nossa visão construtiva é corroborada pela nossa análise dos fundamentos de crescimento dos três segmentos da empresa”, afirmaram os analistas Vitor Tomita e Milenna Okamura.
Os dois afirmaram analisar os debates concernentes à concorrência, distribuição, tecnologia e tributação. Embora reconheçam as incertezas adicionadas por cada um dos fatores, “não acreditamos que justifiquem o nível atual de desconto em comparação com múltiplos históricos e de pares”.
Os analistas disseram identificar importantes fatores de mitigação para cada fator de risco mencionado, acrescentando que a Intelbras tem se provado ao longo do tempo em meio a ambientes desafiadores de concorrência, distribuição e produção.
Graficamente, o cenário é razoavelmente positivo. INTB3 se encontra na região central dum canal de alta no gráfico semanal. O analista técnico Filipe Borges disse não ver nenhuma simetria para novas compras no ativo no momento.
“Eu aguardaria uma correção”, ou seja, o retorno da cotação a um patamar entre R$ 20 e R$ 20,30. Assim, o ponto de entrada fica entre R$ 20,50 e R$ 21, e o alvo entre R$ 25,50 e R$ 26. “Vai depender do tempo que demorar para bater na base inferior e, obviamente, o tempo que demorar para bater na parte superior desse canal de alta”, diz Filipe.
INTB3 subiu 0,51% nesta segunda-feira, a R$ 21,63. A ação acumula 12,5% de alta nos últimos seis meses, 3,71% no ano e cai 3,9% nos últimos doze meses.
