Entre os destaques corporativos desta quarta-feira (02), o IPO da Moove pode reduzir dívida da Cosan em até 4%, estima UBS BB. A oferta pública inicial da subsidiária da Cosan, confirmada ontem, deve contribuir para o processo de desalavancagem da empresa, segundo avaliação do banco.
Petrobras [PETR4]
O conselho de administração da Petrobras aprovou a aquisição de 10% de participação no bloco Deep Western Orange Basin (DWOB), localizado em águas profundas na Bacia de Orange, na África do Sul. A operação será realizada em consórcio com a TotalEnergies, que é a operadora com 40% de participação, além da QatarEnergy (30%) e Sezigyn Pty. (20%).
Essa aquisição está alinhada com a estratégia da Petrobras de expandir suas operações internacionais e repor suas reservas de petróleo e gás, de acordo com análise do Citi. Apesar de a Petrobras não ter divulgado o valor da compra, o banco observa que não se espera um desembolso significativo, pois o bloco ainda está em fase exploratória, sem descobertas de reservas recuperáveis pela TotalEnergies até o momento.
Cosan [CSAN3]
A oferta pública inicial (IPO) da Moove, subsidiária da Cosan, confirmada ontem, deve contribuir para o processo de desalavancagem da empresa, segundo avaliação do UBS BB. De acordo com o banco, a parcela secundária da oferta poderia reduzir entre 2% e 4% da dívida bruta da Cosan, que atualmente é de R$ 25 bilhões.
O IPO pode avaliar a empresa de lubrificantes da Cosan entre R$ 10 bilhões e R$ 11 bilhões (aproximadamente US$ 1,9 bilhão) e marcar o fim de um período de três anos sem novas aberturas de capital em Wall Street.
Eneva [ENEV3]
A Eneva protocolou um pedido de registro para oferta pública de distribuição primária de 228.571.429 ações ordinárias, com um valor mínimo estimado de R$ 3,2 bilhões, ao preço de R$ 14 por ação. Além disso, a empresa informou que o contrato firmado com a Termelétrica Termopernambuco prevê o início do suprimento de gás natural ainda neste mês, após a ANP ter publicado, ontem, uma portaria que autoriza a integração do Terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Eneva, o Hub Sergipe, à malha de gasodutos da TAG.
Gerdau [GGBR4]
A Fitch reafirmou os ratings de inadimplência do emissor (IDRs) de longo prazo da Gerdau em moedas estrangeira e local, mantendo-os em ‘BBB’. A perspectiva continua estável. A classificação reflete a “solidez” da posição de mercado da empresa, sua estrutura de capital, cronograma de vencimentos alongado e perfil de liquidez robusto.
Sabesp [SBSP3]
O conselho de administração da Sabesp elegeu Daniel Szlak como diretor Financeiro e de Relações com Investidores, cargo que ele assume hoje (02). Alexandre Gonçalves Silva também foi eleito presidente do conselho de administração, porém, só assumirá o posto após concluir suas funções como presidente do conselho de administração da Embraer, o que deverá ocorrer, no mais tardar, até a próxima Assembleia Geral Extraordinária (AGE).
O novo presidente, Carlos Piani, assumiu ontem o comando da Sabesp. Ele deu expediente na sede da empresa, reuniu superintendentes e falou da carreira e dos objetivos gerais.
Allos [ALOS3]
A Allos irá distribuir R$ 150 milhões em dividendos intermediários, equivalente a R$ 0,095 por ação, que serão pagos em três parcelas. As datas de ex-dividendos estão previstas para 7 de outubro, 22 de outubro e 19 de novembro deste ano. Além disso, a empresa aprovou um novo programa de recompra de até 20 milhões de ações ordinárias, representando 4,1% do total.
Multiplan [MULT3]
A Multiplan fará a 15ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em duas séries, no valor de R$ 1,8 bilhão.
Azzaz [AZZA3]
O Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) passou a deter 10.464.387 ações ordinárias da Azzas, representando aproximadamente 5,07% do total.
AgroGalaxy [AGXY3]
A AgroGalaxy obteve autorização judicial para iniciar um processo de recuperação financeira. A empresa goiana, com um passivo totalizando R$ 3,7 bilhões, terá um período de seis meses para apresentar um plano detalhado de reestruturação. Diante desse cenário, o Citigroup decidiu suspender sua recomendação de compra para as ações da companhia, aguardando maiores esclarecimentos sobre os próximos passos do processo de recuperação judicial.