A ação favorita de Max Bohm para surfar a atual corrida do ouro

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O mercado está de olho em um iminente início dos cortes de juros nos EUA. Os bancos centrais ao redor do mundo já têm se preparado, engordando as reservas de ouro – que renovou máxima histórica na primeira quinzena de abril. Para o investidor pessoa física, as BDRs da Aura Minerals [AURA33] são a melhor opção para lucrar com o fenômeno.

De acordo com Max Bohm, estrategista de investimentos da Nomos, a compra de ações de mineradoras de ouro – que promete se valorizar ainda mais quando o Federal Reserve começar de fato o corte de juros – apresenta melhor relação risco-retorno que os ETFs, fundos e contratos futuros da commodity.  

O ouro sempre volta aos holofotes em tempos de incertezas e tensões geopolíticas. Agora não é diferente: o metal começou a se valorizar ante a ideia de que os juros nos EUA vão começar a cair em breve, a qual se consolida ao mesmo tempo em que o mundo lida com dois cenários de guerra, no Oriente Médio e na Ucrânia. 

O que é a Aura Minerals 

Listada na bolsa de Toronto, no Canadá, a Aura está presente na B3 desde 2020, a primeira do tipo a abrir capital no país. A companhia tem 60% da sua receita atrelada ao preço do ouro – e 40% corresponde à venda de cobre. Se o ouro sobe, a receita da companhia, que é 100% dolarizada, cresce diretamente, diz Max. 

“Ela não é uma das maiores mineradoras de ouro do mundo, mas tem seu lugar cativo nas Américas com importantes ativos”, frisou o especialista. A companhia tem desenvolvido projetos e operações em ouro e cobre no Brasil, México e Honduras nos últimos anos. 

Ademais, a companhia possui uma operação diversificada geograficamente. Além dos ativos Aranzazu, no México, Minosa, em Honduras, Apoena e Almas, no Brasil, a empresa está construindo a mina de Borborema no Rio Grande do Norte e desenvolvendo a mina de Matupá no Mato Grosso. 

“Com esses dois novos ativos entrando em operação até 2025, Aura poderá produzir 450 mil onças por ano, crescendo 90% o potencial produtivo hoje e entrando no grupo de mineradoras de maior porte”, explica o especialista da Nomos. 

Considerando que o mercado vem privilegiando escala e diversificação ao escolher as mineradoras para investir e o novo patamar de produção da Aura, Max projeta que poderá ser precificada a um múltiplo maior, “dado que as mineradoras de maior porte negociam com um prêmio 3x maior”. 

Geografia dos ativos da Aura Minerals nas Américas. [Fonte: Aura Minerals RI]

Limões e limonadas

Do seu IPO em 2020 até hoje, a Aura Minerals focou em expandir as operações e desenvolver o projeto Almas, sobre o qual há grande expectativa, mas também teve que se deparar com solavancos que atrapalharam o curso dos seus resultados, aponta Max Bohm. 

Em 2021, a empresa teve que lidar com o bloqueio da mina de Honduras por um pequeno grupo da comunidade local. Em março de 2022, um mal-entendido com relação à decisão do governo de Honduras de cancelar novas licenças de exploração de ouro fez com que as ações se desvalorizassem. Também em 2022, a empresa decidiu não ir adiante no projeto Gold Road nos EUA. Em 2023, o El Nino trouxe chuvas torrenciais ao Mato Grosso prejudicando a operação da mina de Apoena que não pôde entregar o seu potencial. 

Os eventos comprometeram o volume produzido total e a empresa não conseguiu cumprir o guidance para o ano, tendo um reflexo negativo nas ações. “Mas, no discurso do competente management da empresa, o pior já passou e 2023 também é motivo de comemoração”, contrapôs o especialista.

O projeto Almas em Tocantins começou a operar e “vem surpreendendo positivamente”. A projeção é que a mina seja cada vez mais representativa na geração de caixa da companhia em 2024 e 2025. De acordo com Max, “entramos em 2024 com os ativos da companhia em melhor momento e com uma expectativa grande de expansão de volumes de produção nas quatro minas”. 

Além do ouro próximo da máxima, que fica em torno de US$ 2400/onça, outros fatores jogam a favor da Mineradora. O cobre se encontra nas máximas de um ano, e o dólar tem se valorizado contra todas as moedas, “principalmente contra o real”, e a receita da companhia é 100% dolarizada.

Por fim, há a melhora de volumes de produção. Os fatores levam Max a crer que a empresa vai cumprir seu guidance para 2024 e 2025, tese corroborada pelos dados operacionais do primeiro trimestre deste ano. 

“Por essas razões, é de se esperar que a empresa entregue bons resultados nos próximos trimestres com forte geração de caixa e possibilidade de distribuir mais dividendos.”

“Barata demais para se ignorar”

Se o momento operacional e o cenário para ouro, cobre e dólar são positivos, “quando analisamos o valuation de AURA33 temos ainda mais vontade de ser sócio da empresa”, escreveu Max em relatório exclusivo para clientes da Nomos. 

O valor de mercado da mineradora se encontra próximo a R$ 3 bilhões, enquanto a dívida líquida é de US$ 140 milhões, ou aproximadamente R$ 700 milhões. Logo, o valor atual da empresa – equivalente à soma entre o valor de mercado e dívida líquida – é R$ 3,7 bilhões. 

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) projetado para 2024 deve girar em torno de US$ 200 milhões, ou R$ 1 bilhão. O resultado é um múltiplo 3,7x EV/Ebitda para AURA33, 20% mais baixo frente à média dos múltiplos de mineradoras internacionais de ouro de porte similar à Aura Minerals.

Feitos os cálculos, Max projeta o retorno da cotação de AURA33 aos R$ 50,00. Se os resultados da mina de Almas evoluírem bem, assim como o projeto Borborema avançar para a fase operacional em 2025, o papel pode até flertar com os R$ 60, máxima histórica da companhia. 

Dessa forma, considerando o potencial de alta de até 25% do ativo, o “bom dividend yield” de 6% projetado para os próximos 12 meses e o “momento especial para a companhia”, Max Bohm recomenda o investimento em Aura Minerals. Trata-se de “uma Small Cap muito bem gerida e com grande valor a ser capturado”. 

 

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