Apareceu no WSJ: Surto de Covid-19 na China esfria rali dos metais

Surto de Covid-19 na China Esfria Rali dos Metais

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O ressurgimento da pandemia na China ajudou a empurrar os preços de metais das máximas registradas após a invasão da Rússia na Ucrânia para baixo.

Temores de que os novos lockdowns minem a demanda da maior consumidora de commodities do mundo levaram o alumínio e o estanho para mais de 17% abaixo de suas máximas históricas. O cobre, essencial para tudo da construção aos eletrônicos, perdeu 8,5% desde seu recorde em março, enquanto zinco e chumbo recuaram respectivamente 8,7% e 10% das máximas no ano.

Analistas dizem que lockdowns por conta da Covid-19 e restrições de viagem nas principais cidades chinesas poderiam enfraquecer a demanda por metais, ajudando a compensar os emaranhados da cadeia de suprimentos e os estoques cada vez menores resultantes da invasão russa. Embora os preços de muitos metais permaneçam acima dos níveis pré-pandêmicos, o recuo em relação aos recordes alivia algumas preocupações imediatas quanto aos choques de oferta que alimentam uma espiral inflacionária.

O pico de preços das matérias-primas deste ano ajudou a impulsionar a inflação americana para uma máxima de quatro décadas, estimulando o Federal Reserve a sinalizar um rápido curso de aumentos das taxas de juros em resposta e provocando quedas em ações e títulos.

A China é fundamental para os mercados de commodities, com seu grande setor manufatureiro respondendo por cerca de metade do consumo mundial de cobre, ao mesmo tempo em que lidera a produção e uso mundial de alumínio.

O ETF iShares MSCI Global Metals despencou 11% em abril, a maior queda percentual mensal em mais de dois anos. As empresas componentes do ETF obtêm 27% da receita da China, de acordo com o FactSet.

“Com a economia [chinesa] sendo marginalizada, esse aumento nos preços se deparou com um muro”, disse Ed Meir, consultor especializado em metais da corretora ED&F Man Capital Markets. Meir acredita que os preços dos metais atingiram o pico no curto prazo, mas os preços continuarão mais altos do que no passado.

Anteriormente neste ano, alguns investidores investiram em commodities para proteger as carteiras contra a inflação persistente e a turbulência geopolítica. A Rússia também é uma grande produtora de metais, tendo exportado mais de 15% do alumínio do mundo e cerca de 10% do níquel entre 2020 e 2021, de acordo com nota do Citi Research.

O fluxo de investimento em dólares para fundos mútuos e negociados em bolsa de commodities em geral, no entanto, diminuiu recentemente, de acordo com dados da Refinitiv.

“Esse é o primeiro teste real para muitos investidores que talvez não tenham uma longa trajetória de alocação em commodities. Qual o limite da sua dor?”, disse Luke Kawa, estrategista de alocação no UBS Asset Management. “Muito do que você está vendo é que, em alguns casos, o limite não é nem um pouco alto”.

Kawa disse que sua empresa não procura acrescentar nenhuma exposição a commodities no curto prazo.

Apesar dos declínios recentes, os preços seguem elevados para uma ampla gama de metais. Os preços do petróleo recuaram das altas pós-invasão, mas ainda subiram 40% até agora este ano, enquanto o gás natural europeu está quatro vezes o preço de um ano atrás, elevando o custo da produção de metais.

Outros fatores parecem prestes a pesar sobre os preços, no entanto. Um dólar americano mais forte pesou sobre os metais, que são cotados na moeda americana, aumentando o custo para compradores estrangeiros. O WSJ Dollar Index registrou em abril a maior alta percentual mensal em cerca de uma década, impulsionada pelas expectativas de que o Fed aumente as taxas rapidamente, incluindo um possível movimento de meio ponto percentual nesta semana.

“O cenário imediato das commodities é bastante complicado porque você diz ‘Hey, o crescimento global está desacelerando’, o que por si mesmo seria algo um tanto negativo’, afirma Keith Lerner, co-diretor de investimentos e estrategista-chefe de mercado da Truist Advisory Services. “Por outro lado, você tem a invasão”.

 

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Versão em português por Isabela Jordão. Baseado no texto originalmente escrito por Hardika Singh para o The Wall Street Journal

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