Aura Minerals (AURA33) 1T25: ebitda recorde e início de ramp-up de Borborema

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A Aura Minerals (AURA33) atingiu um EBITDA recorde no 1T25, apesar da queda na produção (t/t e a/a).

O menor volume de extração da Aura Minerals (AURA33) é explicado por paradas para sequenciamento de minas em Almas, teores menores e paradas programadas em Aranzazu, conforme era esperado pela companhia.

Apesar das vendas menores, houve a compensação pelo aumento no preço médio do ouro e do cobre. Isso resultou em um ganho significativo de margem bruta, compensando a queda nas vendas. Por outro lado, o custo-caixa foi mais alto, principalmente devido ao efeito de queda no volume (menor diluição de custos).

O ponto chave que merece atenção foi o resultado financeiro negativo de US$121,6 milhões, que fez com que o lucro contábil fosse negativo no período. Esse resultado foi impactado pela marcação a mercado dos contratos de derivativos de ouro, usados pela Aura para proteger o preço de venda.

A alta volatilidade no preço da commodity, que variou de, pouco mais de US$2.600, para acima de US$3.000, fez com que a Aura registrasse despesas na margem dos US$100 milhões.

No entanto, esse movimento não tem efeito caixa, sendo que o gasto-caixa foi de pouco mais de US$6 milhões. Trata-se de boas práticas contábeis, por isso o lucro ajustado deve ser considerado como a melhor métrica do Top Line.

Para entender o efeito da marcação a mercado, o preço médio do ouro praticado foi de pouco mais de US$2.700, enquanto a commodity à vista custava acima de US$3.200.

Por fim, a geração de caixa foi impactada pelo aumento no investimento em capital de giro, devido à maior estrutura operacional, ao capex final do projeto Borborema, um aumento no pagamento de IR e CSLL devido ao resultado forte de 2024, além do pagamento de US$19 milhões pela aquisição da Bluestone.

Projeções AURA33

A empresa anunciou o início do ramp-up de Borborema, com perspectiva de produção para este ano entre 30 mil a 40 mil onças equivalentes. O período de aquecimento e teste da mina deve se estender até o 3T25, e será natural esperar algum nível de despesa ou custos não recorrentes desta mina neste período.

Com isso, o guidance da Aura segue agressivo, e o preço do ouro deve fazer com que o recorde de EBITDA seja superado no futuro, o que nos faz otimistas em manter a tese de compra para os próximos meses.

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Por: Reydson Matos – Analista CNPI.

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