B3 (B3SA3): ação cai após balanço com queda nos principais segmentos de receita e alta de despesas

B3 (B3SA3): ação cai após balanço com queda nos principais segmentos de receita e alta de despesas

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Os resultados da B3 (B3SA3) do primeiro trimestre de 2022 (1T22) não foram bem recebidos pelo mercado, com as ações registrando baixa de 2,52%, a R$ 11,60, às 14h50 (horário de Brasília), em um dia majoritariamente positivo para o mercado.

Em sua maioria, os analistas destacaram que as despesas operacionais foram acima da projeção para o trimestre, com a incorporação da Neoway ainda devendo gerar pressão nos números no curto prazo.

Analistas do BBA apontaram que as despesas maiores levaram a um lucro líquido 6% abaixo das estimativas. Como as despesas estão altas e as receitas não, eles enxergam potencial para uma revisão para baixo das projeções.

A operadora da Bolsa registrou um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre de 2022, número 12,3% menor do que o R$ 1,25 bilhão registrado no mesmo período do ano passado. O recuo do lucro é explicado, em parte, pela queda da receita líquida da companhia, que caiu 4,7% na mesma base, para R$ 2,28 bilhões.

As despesas do primeiro trimestre crescerem 29,5% na comparação com igual período de 2021, chegando a R$ 856,4 milhões. Destaque para os maiores gastos com processamento de dados, com alta de 66,8% no ano, para R$ 116,1 milhões, e para os gastos com pessoal e encargos, que subiram 36,7%, chegando a R$ 311,5 milhões.

Para o Credit Suisse, mesmo excluindo o impacto da Neoway, as despesas tiveram alta, com aumento em todas as linhas. O UBS BB destacou também esse fator como negativo, mas com efeitos que foram parcialmente compensados por receitas acima do esperado principalmente em listados; e tecnologia, dados e serviços, devido ao reajuste anual de preços e ao fator Neoway.

Em teleconferência com analistas, André Milanez, diretor-executivo financeiro, administrativo e de relações com investidores da B3, disse que “o ano 2022 começou com aumento do nível de incertezas nos mercados globais”.

Na apresentação, a B3 destacou que, no mercado de ações e instrumentos de renda variável listados, que representam 44% da receita da companhia, houve queda de 15,3% no ADTV (average daily trading volume; em português, volume médio de negociações diárias) de ações à vista, em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo a empresa, o resultado é fruto do menor giro de mercado (turnover) no período, dada uma maior volatilidade
relacionada ao cenário político do Brasil e a segunda onda da Covid-19.

Já o desempenho das operações do FICC (fixed income, currency and commodities; em português, renda fixa, moedas e commodities), que é o segundo maior segmento da B3 e movimenta 23% de seus negócios, o volume médio diário negociado totalizou 4,4 milhões de contratos, queda de 16,4% em relação ao 1T21.

Taxa Selic tem nível mais alto em 5 anos

Milanez apontou temor com a escalada do conflito na Ucrânia e “preocupações inflacionárias atingindo as principais economias do mundo”.

Segundo ele, no Brasil, essas preocupações já vem há algum tempo. “A autoridade monetária tinha iniciado um movimento de aperto com alta dos juros. A taxa Selic está próxima de 13%, maior nível de juros que vimos nos últimos cinco anos”.

O diretor da B3 destacou que a realidade brasileira do ciclo de aperto monetário é “um pouco diferente da realidade nas outras economias, que estão iniciando esse ciclo”. Mas ele prevê um ano difícil no País.

 

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