Banco do brasil [BBAS3]: Legacy Capital e Leblon Equities divergem sobre futuro da ação

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Ações do Banco do Brasil [BBAS3] dividem opiniões entre grandes gestoras. Enquanto a Legacy Capital mantém posição vendida no papel e aponta riscos crescentes ligados ao crédito agrícola, a Leblon Equities vê o recuo recente nas cotações como oportunidade de entrada, sustentada por valuation atrativo e possível reprecificação futura em caso de alternância política.

Legacy: penhor de safra é pedra no caminho

A Legacy alerta que o modelo de concessão de crédito do banco está defasado diante do novo cenário do agronegócio. Para a gestora, o penhor de safra, adotado pelo BB como garantia, é menos eficiente que a alienação fiduciária usada por instituições privadas. O resultado, segundo a análise, tem sido um crescimento acelerado na inadimplência e no volume de crédito prorrogado, que já representa cerca de R$ 50 bilhões, aproximadamente 25% do patrimônio líquido do banco.

Além disso, a Legacy critica a comunicação da administração, que teria minimizado os riscos ao culpar fatores externos. A retirada do guidance de lucro para 2025 e a manutenção da projeção de crescimento da carteira agro, apesar da deterioração, reforçam o ceticismo da gestora. Para a casa, a expectativa é de lucros mais fracos e dividendos reduzidos, comprometendo os fundamentos da tese. A conclusão é clara: não há espaço para reprecificação relevante, mesmo em cenário político mais favorável.

Leblon: avaliação atrativa

Na direção oposta, a Leblon Equities iniciou posição em Banco do Brasil no segundo trimestre de 2025, após forte queda da ação. A gestora reconhece os desafios do curto prazo, mas argumenta que o papel está barato, negociando entre quatro e seis vezes lucro. Segundo a Leblon, mesmo com alguma deterioração na rentabilidade, há uma margem de segurança expressiva.

A Leblon também destaca a eleição presidencial de 2026 como fator relevante. Para a gestora, uma eventual vitória de um governo mais liberal poderia destravar valor, com possibilidade até de dobrar o preço da ação caso o cenário inclua privatizações ou foco em retorno ao acionista. Já o cenário de continuidade estaria, na avaliação da gestora, amplamente precificado.

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