BNDES começa a reduzir participação na JBS (JBSS3) com operação de venda em bloco na Bolsa

BNDES começa a reduzir participação na JBS (JBSS3) com operação de venda em bloco na Bolsa

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O BNDES se desfez de cerca de 70 milhões de ações da JBS (JBSS3), ou 2,95% das ações da JBS e 12% da participação total do BNDES, em uma venda em bloco (block trade) nesta quinta-feira (16) na B3. A informação foi reportada pelo Brazil Journal, enquanto a Bloomberg destacou, citando fontes, a intenção de venda das ações pelo banco de fomento.

O leilão na B3 foi realizado pelo Bank of America e começou às 10h (horário de Brasília) a R$ 38,01, um desconto de cerca de 0,5% em relação ao fechamento de quarta-feira de R$ 38,19. Assim, a captação pelo BNDES foi de cerca de R$ 2,66 bilhões, segundo o Brazil Journal.

O BNDES e o BofA não responderam imediatamente a pedido de comentário da Bloomberg; já a JBS não comenta.

Um potencial comprador poderia ser a própria JBS, que possui um programa de recompra ativo, de acordo com o BTG Pactual. A administração da companhia vê as recompras como uma “opção de alocação de capital valiosa” considerando o desconto ao qual o papel negocia em relação a pares, analistas do banco liderados por Thiago Duarte escreveram em nota de 9 de dezembro.

Para o Itaú BBA, a venda da participação da JBS pelo BNDES pode definir a percepção de que os preços atuais podem ser um teto para as ações.

O BBA observa que o BNDES tem um período de restrição de 90 dias para vender outra parte de sua participação, e que as ações podem movimentar-se lateralmente durante esse período. O banco mantém recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para ações da JBS, e preço-alvo de R$ 47.

Já o Morgan Stanley destacou que a venda de participação pode criar volatilidade no curto prazo. Apesar disso, o banco segue comprador do papel, visto que enxerga fundamentos muito sólidos em 2022 e o risco-retorno do frigorifico ainda parece bastante atraente.

O banco mantém avaliação overweight para ações da JBS, e preço-alvo de R$ 54.

A XP aponta que o mercado esperava por isso há um tempo, mas o bom desempenho do JBS neste ano, com alta superior a 60% das ações, foi provavelmente o principal motivo para o BNDES adiar o plano. A última tentativa do BNDES foi cancelada no início de outubro.

“Apesar dos desafios da pandemia e da fraca demanda no Brasil, a JBS registrou números recordes no segundo e no terceiro trimestres devido a um desempenho melhor do que o esperado em suas operações nos Estados Unidos. Continuamos otimistas com o setor, embora esperemos que as margens se acomodem nos EUA em 2022, mas isso deve ser parcialmente compensado pela melhoria das condições no Brasil”, aponta.

Os analistas ressaltam que a maior diversificação geográfica e de proteínas é algo que analisam como positivo e é o principal motivo para eleger a JBS como a top pick no setor de proteínas.

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