Bolsas americanas avançam, na expectativa por reunião do Fed e dados de inflação

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As principais bolsas de Nova York fecharam em alta nesta segunda-feira (12), após operarem em baixa durante parte da manhã. Os principais focos do mercado nesta semana serão a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos, que ocorre amanhã, e a decisão de política monetária da reunião de dezembro do Fed, que será anunciada na quarta-feira. A expectativa é por uma elevação de 0,50 ponto percentual na taxa de juros.

Para Charles Diebel, head de renda fixa na Mediolanum International Funds, considerando o quão “assustado” o mercado tem se mostrado a respeito de avanços no CPI, um resultado que frustre as expectativas de um relaxamento no aperto monetário deve provocar uma grande reação negativa.

A possível “flexibilização” ou “manutenção” da agressividade (hawkishness) do Fed divide opiniões. Enquanto alguns acreditam que tanto a inflação quanto o aperto monetário já atingiram um pico, como Jason Ware, do Albion Financial Group, outros apontam que ainda há motivos para acreditar que a alta dos preços não está controlada e demandará novas ações firmes do banco central americano.

▪️ Dow Jones +1,58%
▪️ S&P500 +1,43%
▪️ Nasdaq +1,26%

Entre alguns destaques, a Microsoft teve alta de 2,89%, após anunciar que comprará cerca de 4% de participação na Bolsa de Valores de Londres. A companhia de tecnologia e o London Stock Exchange Group (LSEG) acordaram uma parceria de 10 anos que prevê o desembolso de US$ 2,8 bilhões pela plataforma em produtos da Microsoft.

O Morgan Stanley avançou 1,74%. Hoje, o banco anunciou que sua head de renda fixa, Sam Kellie-Smith, vai se afastar da posição para assumir o cargo de presidente de mercados globais, enquanto Jay Hallid e Jakob Horder assumirão a posição.

Entre outros bons desempenhos, a Boeing avançou 3,72%, enquanto a Chevron e a ExxonMobil tiveram ganhos de 1,04% e 2,40%, respectivamente.

As declarações de Elon Musk a respeito de uma mudança no limite de caracteres por post no Twitter, de 280 para 4.000, repercutiram em sua “outra” companhia, a Tesla, que teve queda de 6,27%, além de outros fatores que já vinham pressionando a montadora, como preocupações relacionadas aos juros e à produção.

(Com Agência Estado e The Wall Street Journal)

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