Bolsas da Ásia fecham em alta, ante dados de exportações chinesas e decisão do BoK

As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira (13), em repercussão ao balanço das exportações da China em junho, que subiram no nível mais rápido em cinco meses. Além disso, o banco central da Coreia do Sul (BoK) subiu juros pela terceira vez consecutiva.

Consequente à retomada das fábricas da China após o relaxamento das restrições anti-Covid, a taxa anual de exportações do país subiu 17,9% em junho, o crescimento mais rápido desde janeiro, comparado ao ganho anual de 16,9% em maio e bem acima da projeção de analistas, de 12%.

De acordo com analistas, o impulso das exportações reflete o alívio das interrupções na cadeia de suprimentos e na congestão de portos que pesaram sobre a economia nos meses anteriores, quando Pequim estabeleceu duras medidas restritivas para combate aos surtos de Covid-19 na China.

“O salto reflete o alívio das interrupções na cadeia de suprimentos advindas dos lockdowns e, o mais importante, menos gargalos de oferta nos portos”, comentou Julian Evans-Pritchard, economista sênior sobre a China na Capital Economics.

Entretanto, a desaceleração nas importações chinesas e um panorama global obscuro sinalizam uma estrada sinuosa à frente para a economia doméstica do gigante asiático.

As praças do continente também acompanharam a decisão do política monetária do Banco Central da Coreia do Sul (BoK). A instituição subiu a taxa básica de juros em 0,5 p.p., a 2,25%.

A decisão consagra a integração da autoridade monetária sul-coreana ao Federal Reserve (Fed) e outros bancos centrais do Ocidente no que se refere a uma postura mais agressiva, uma vez que o reajuste foi superior a 0,25 p.p.

Foi o terceiro aumento consecutivo da taxa de juros na Coreia do Sul e o sexto desde agosto do ano passado. O país foi a primeira grande economia desenvolvida na Ásia a começar o aperto monetário para controlar a inflação. Entretanto, a pressão dos preços segue como desafio. A taxa anual de inflação ao consumidor dl país foi de 6% em junho, a maior desde novembro de 1998.

Além da questão interna, a autoridade monetária de Seul também se viu em necessidade de reagir ao aperto monetário do Fed, uma vez que o aumento dos juros nos EUA poderia ocasionar uma fuga de capital estrangeiro da Coreia do Sul.

🇨🇳 Shanghai +0,09% (3.284)

🇯🇵 Nikkei +0,54% (26.478)

🇭🇰 Hang Seng -0,22% (20.797)

🇰🇷 Kospi +0,47% (2.328)

(Com Dow Jones Newswires, Reuters e Agência Estado)

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