Bolsas da Ásia fecham mistas, ante onda de calor na China e ganhos em NY

As bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta sexta-feira (19), refletindo preocupações com o impacto uma onda de calor atípica sobre a economia chinesa. Os ganhos modestos registrados ontem em Wall Street limitaram as perdas na sessão.

Na China, uma violenta onda de calor e o consequente racionamento de energia em partes do país têm parado fábricas e ameaçado o rendimento de colheitas. O país emitiu seu primeiro alerta nacional de seca do ano, enquanto autoridades combatem os incêndios florestais e mobilizam equipes especializadas para proteger as plantações das temperaturas escaldantes.

O “alerta amarelo” nacional, emitido na quinta-feira (18), ocorre após regiões do sudoeste chinês a Xangai sofrerem semanas de calor extremo. Autoridades do governo citaram repetidamente as mudanças climáticas globais como a causa. O alerta está a dois níveis do nível mais sério na escala de Pequim.

De acordo com dados do Ministério de Emergências da China ontem, as altas temperaturas apenas em julho causaram perdas econômicas diretas de 2,73 bilhões de yuans (US$ 400 milhões), afetando 5,5 milhões de pessoas.

No Japão, o núcleo da inflação acelerou em julho para o maior patamar em sete anos e meio, impulsionado. O núcleo do índice de preços ao consumidor (CPI), que exclui os preços de alimentos frescos, subiu 2,4% em julho em relação ao ano anterior, em linha com a mediana das expectativas.

Para a semana que vem, espera-se amplamente que a China reduza suas taxas de empréstimo de referência na segunda-feira (22), conforme pesquisa da Reuters. A taxa básica de empréstimos (LPR), que os bancos normalmente cobram de seus melhores clientes, é definida por 18 bancos comerciais designados que submetem as taxas propostas ao Banco Popular da China (PBoC).

🇨🇳 Shanghai -0,59% (3.258)

🇯🇵 Nikkei -0,04% (28.930)

🇭🇰 Hang Seng +0,05% (19.773)

🇰🇷 Kospi -0,61% (2.493)

(Com Agência Estado, Dow Jones Newswires e Reuters)

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