As bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta quinta-feira (08), na esteira de um rali em Wall Street e de dados positivos da economia do Japão. À exceção de China e Hong Kong, os mercados asiáticos também se beneficiaram da desvalorização do petróleo, cuja cotação caiu para níveis não vistos desde a invasão da Ucrânia pela Rússia.
O crescimento anualizado do PIB japonês entre abril e junho foi revisado para cima, de 2,2% para 3,5%. Em reação do mercado, o índice Nikkei rompeu a resistência dos 28 mil pontos pela primeira vez este mês, também por reação dos exportadores domésticos a impulsos do iene mais fraco.
Autoridades japonesas afirmaram hoje que o Japão está pronto para tomar medidas em resposta à volatilidade do iene. A moeda atingiu mínimas de 24 anos ontem.
“Estamos preocupados com movimentos rápidos e unilaterais no mercado de câmbio”, disse o vice-secretário-chefe da câmara dos deputados, Seji Kihara, em entrevista coletiva. “Se esses movimentos continuarem, gostaríamos de tomar as medidas necessárias”, declarou.
Na China continental, porém, os mercados de ações ficaram no vermelho hoje, um dia após a balança comercial do país evidenciar a desaceleração da segunda maior economia do mundo em meio a surtos de Covid-19 e à mais grave onda de calor em décadas.
Em Hong Kong, o dia também foi de perdas, desencadeadas pelo desempenho negativo de ações de tecnologia.
Ontem, as bolsas de Nova York tiveram fortes ganhos, após o Livro Bege do Federal Reserve aliviar preocupações sobre a inflação nos EUA.
🇨🇳 Shanghai -0,33% (3.235)
🇯🇵 Nikkei +2,31% (28.065)
🇭🇰 Hang Seng -1,00% (18.854)
🇰🇷 Kospi +0,33% (2.384)
(Com Agência Estado, Dow Jones Newswires e Reuters)