Bolsas sobem em semana marcada por Fomc e ata do Copom: confira mais assuntos que vão movimentar o mercado hoje

Bolsas sobem em semana marcada por Fomc e ata do Copom: confira mais assuntos que vão movimentar o mercado hoje

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Os mercados mundiais operam em alta na manhã desta segunda-feira (13); a Ásia, por sua vez, fechou mista, mas os mercados chineses tiveram alta em função dos sinais de que o gigante asiático pode tomar medidas para impulsionar sua economia.

Já nos EUA, destaque para decisão do Federal Reserve quanto à política monetária. A expectativa é que o Fomc anuncie uma aceleração da retirada de estímulo (tapering). Além do Fed, outros bancos centrais fazem reuniões de política monetária em várias partes do mundo, incluindo BCE, BoE, BoJ, Chile, Turquia, México e Rússia.

No Brasil, o governo federal deve editar uma nova portaria com regras para entrada de viajantes no Brasil, atendendo à decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os detalhes da medida foram discutidos em reunião, realizada ontem (12), no Palácio do Planalto. O presidente Jair Bolsonaro é contrário ao passaporte da vacina, usado em grande parte dos países e defendido por especialistas para frear o contágio pelo vírus.

A agenda da semana tem como destaque a ata do Copom e a Pesquisa Mensal de Serviços, do IBGE, ambas saem na terça. Hoje às 8h25, sai o Boletim Focus semanal. Confira os destaques: 

1. Bolsas Mundiais

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA avançam nesta manhã de segunda-feira (13), após S&P 500 registrar melhor semanal desde fevereiro, recuperando-se de uma grande venda desencadeada por temores da variante ômicron.

Os investidores ainda esperam que o Federal Reserve faça uma aceleração da retirada de estímulo (tapering) na próxima quarta-feira (15). Além do discurso do presidente da instituição, são aguardadas as projeções dos dirigentes para a trajetória dos juros de referência no país.

Veja o desempenho dos mercados futuros:

  • Dow Jones Futuro (EUA), +0,32%
  • S&P 500 Futuro (EUA), +0,35%
  • Nasdaq Futuro (EUA), +0,38%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em terreno positivo também de olho nas reuniões dos bancos centrais. 

No radar, os principais tomadores de decisão da China sinalizaram na semana passada que as políticas podem se tornar mais favoráveis ​​ao crescimento em 2022. Os economistas preveem que a China começará a adicionar estímulos fiscais no início do próximo ano.

Em indicadores, merece atenção a produção industrial da China, que sai na terça.

Em Hong Kong, a sessão foi de leve queda, com atenção para os EUA terem colocando a empresa de inteligência artificial SenseTime em uma lista de sanções, que a obrigou a adiar o IPO.

  • Nikkei (Japão), +0,71% (fechado)
  • Shanghai SE (China), +0,40% (fechado)
  • Hang Seng Index (Hong Kong), -0,17% (fechado)
  • Kospi (Coreia do Sul), -0,28% (fechado)

Europa

Os mercados europeus operam em alta à medida que as decisões de política monetária ocupam o centro das atenções.

Além do Federal Reserve dos EUA, o Banco do Japão, o Banco da Inglaterra e o Banco Central Europeu devem tomar decisões de política monetária e de estímulos esta semana.

Com relação à covid-19, o primeiro-ministro Boris Johnson alertou que o Reino Unido está enfrentando uma “onda” de infecções por Ômicron e definiu um prazo até o final do ano para o programa de reforço de vacinação em todo o país.

A geopolítica também continua em foco. No domingo, ministros das Relações Exteriores do G7 alertaram a Rússia para diminuir suas atividades na Ucrânia ou enfrentar “consequências massivas”.

  • FTSE 100 (Reino Unido), +0,23%
  • Dax (Alemanha), +1,05%
  • CAC 40 (França), +0,47%
  • FTSE MIB (Itália), +0,81%

Commodities

Os preços do petróleo sobem segunda-feira (13), suportados pelo crescente otimismo de que o impacto da variante ômicron será limitado no crescimento econômico global e na demanda por combustível.

O minério de ferro registra valorização na China com a expectativa de que o plano do governo chinês de aliviar as restrições ao setor imobiliário aumente a demanda.

Petróleo WTI, +0,77%, a US$ 72,22, o barril

  • Petróleo Brent, +0,59%, a US$ 75,59, o barril
  • Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de +5,03%, a 668,50 iuanes, o equivalente a US$ 105,06

Bitcoin

  • Bitcoin, -0,32% a US$ 48.829,20 (em relação à cotação de 24 horas atrás)

2. Covid

Segundo um novo estudo israelense, uma dose de reforço da vacina da Pfizer fornecerá boa proteção contra casos graves da variante ômicron, enquanto aqueles sem uma terceira injeção são altamente vulneráveis.

Pesquisadores do Centro Médico Sheba e do Ministério da Saúde de Israel examinaram amostras de sangue de 20 funcionários do Sheba que receberam reforço nos últimos cinco a seis meses e de 20 funcionários que receberam apenas duas doses, há mais de cinco ou seis meses. Os funcionários que receberam o reforço mostraram um nível de neutralização contra a variante Ômicron cerca de 100 vezes maior do que o grupo de duas doses.

Já o Reino Unido estendeu a aplicação da terceira dose a todos os adultos. Boris Johnson diz que novos casos locais de covid estão dobrando a cada dois ou três dias.

Por aqui, o governo federal deve editar uma nova portaria adequando-se à decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), de determinar a obrigatoriedade de comprovante de vacinação para viajantes que chegarem ao país.

Balanço Covid no Brasil

No Brasil, a média móvel de mortes por Covid em 7 dias no Brasil ficou em 181, queda de 20% em comparação com o patamar de 14 dias antes, segundo informações do consórcio de veículos de imprensa, às 20h. 

A média móvel de novos casos em sete dias foi de 6.679, o que representa queda de 27% em relação ao patamar de 14 dias antes. 

Chegou a 139.339.569 de pessoas totalmente imunizadas contra a Covid no Brasil, o equivalente a 65,32% da população.

O número de pessoas que tomaram ao menos a primeira dose de vacinas atingiu 159.839.190 pessoas, o que representa 74,93% da população.

A dose de reforço foi aplicada em 20.469.025 pessoas.

3. PEC dos Precatórios

Os trechos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios não acordados entre a Câmara e o Senado serão apensados a outra emenda, que será pautada no plenário da Câmara em 14 de dezembro. Os trechos consensuais tiveram a sua promulgação realizada na última quarta-feira, abrindo espaço para o financiamento do Auxílio Brasil de R$ 400.

Senado vota indicações para TCU, embaixadas e outros órgãos

O Senado faz mais um esforço concentrado de terça (14) a quinta-feira (16) para votar pelo menos 21 indicações de autoridades, entre embaixadores, diretores de agências reguladoras, e nomes para compor conselhos.

Senadores também devem decidir quem ocupará o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) na vaga aberta com a saída de Raimundo Carreiro, que foi escolhido para a Embaixada do Brasil em Lisboa. O Plenário também pode analisar outras matérias, mas a pauta de votações ainda será definida pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco.

Falas de Guedes

Com a economia em quadro de recessão técnica – dois trimestres seguidos de retração -, o ministro da Economia, Paulo Guedes, repetiu no domingo que a economia teve uma recuperação em ‘V’ após o choque da pandemia, porém observou que nunca garantiu que a atividade cresceria indefinidamente.

“Nunca disse que o Brasil ia continuar em ‘V’. Colocamos o Brasil em pé, isso é ‘V’. Vamos entrar agora no futuro”, afirmou o ministro durante entrevista ao programa Canal Livre, da Band.

Guedes acrescentou que o mundo entrou num momento de esgotamento da recuperação cíclica – que permitiu a volta aos patamares de antes da pandemia -, com bancos centrais de todo o mundo combatendo a inflação, Brasil incluído.

4. Ata do Copom e Inflação em destaque na semana

Nesta segunda-feira, sai às 8h25 o Boletim Focus semanal.

Amanhã às 8h (horário de Brasília), será publicada a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e na quinta-feira (16) o Banco Central apresenta o Relatório Trimestral de Inflação, podendo trazer explicações mais detalhadas sobre os fatores que levaram o BC a adotar um tom mais hawkish (duro, sinalizando um maior aperto monetário) ao elevar a Selic para 9,25%. Em comunicado, o Copom reforçou preocupação com a inflação, enfatizando que manterá sua estratégia até que se consolide não apenas a desinflação como também a ancoragem das expectativas.

Leia também
Decisão do Fed, ata do Copom, relatório de inflação e prévia do PIB: o que acompanhar nesta semana

Cabe ressaltar que a inflação oficial de novembro medida pelo IPCA ficou abaixo do previsto e derrubou os juros futuros na última sexta-feira, com visões de um ciclo menor de aperto, mas sem descartar a nova alta já sinalizada de 1,5 ponto percentual na próxima reunião, de fevereiro.

BC define como será a implementação da Fase 4 do Open Banking

O Banco Central (BC) divulgou na última sexta-feira (10) o cronograma da nova fase do Open Banking no Brasil. É a quarta etapa a ser implementada em 2021 e faz parte do que podemos chamar de fundação do ecossistema de compartilhamento de dados.

Marcada para iniciar em 15 de dezembro, ela marca uma nova era do sistema financeiro: é com ela que o Open Finance, uma evolução do Open Banking, começa.

Agora na fase 4 o que muda é o escopo: novos dados, como seguros, previdência e investimentos, entrarão no ecossistema e os consumidores poderão escolher compartilhar mais informações. A ampliação do escopo de dados a serem compartilhados – ultrapassando as barreiras de cadastro de dados pessoais e crédito, e incluindo serviços mais complexos – é a denominação do Open Finance, ou sistema financeiro aberto.

5. Radar Corporativo

Lojas Americanas (LAME3;LAME4) e Americanas (AMER3)

A Americanas (AMER3) informou ter aprovado em Assembleia Geral Extraordinária na última sexta-feira (10) a nova estrutura societária simplificada, com uma única ação listada no Novo Mercado da B3.

De acordo com a companhia, esse passo reforça o objetivo de ser uma única companhia para clientes, parceiros e investidores.

Com a aprovação, o atual controlador da Lojas Americanas passará a ser um acionista de referência com 29,5% do capital da Americanas, abrindo mão do controle sem cobrar prêmio por isso.

A combinação dos papéis se dará por meio da distribuição das ações AMER3 detidas por Lojas Americanas para os acionistas de LAME3 ou LAME4 em igual proporção. Cada ação de LAME3 ou LAME4 será convertida em 0,188964 ação AMER3. No âmbito da transação, foi realizada ainda a adequação do estatuto social da Americanas S.A. e a inclusão de poison pill, com gatilho de participação de 15%.

Usiminas (USIM5)

A Usiminas (USIM5) aprovou a distribuição de juros sob o capital próprio (JCP), no montante líquido de de R$ 0,149100626 a cada ação ordinária e de R$ 0,164010688 por ação preferencial, perfazendo o valor total de R$ 191,4 milhões.

O pagamento dos proventos será efetuado no dia 30 de dezembro de 2021, com base na posição acionária de 15 de dezembro de 2021.

Telefônica Brasil (VIVT3) 

A Telefônica Brasil (VIVT3) aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos, no valor bruto total de R$ 805 milhões.

Serão pagos JCPs no valor líquido de R$ 0,40803529374 por ação. Já os dividendos serão de R$ 0,89448730817 por cada ação.

Os proventos serão distribuídos com base na posição acionária de 27 de dezembro. O pagamento será realizado até 31 de julho de 2022.

Banrisul (BRSR6) 

O Banrisul (BRSR6) aprovou o pagamento de R$ 70 milhões em juros sobre capital próprio (JCP) no dia 28 de dezembro de 2021. O valor bruto líquido de R$ 0,14544732 por ação ON, R$ 0,15692516 por ação PNA e R$ 0,14544732 por ação PNB.

O pagamento será realizado de acordo com a posição de acionária de 15 de dezembro deste ano. 

(Com Estadão, Bloomberg e Agência Brasil)

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