Com juros altos ou baixos, as pessoas vão seguir investindo, diz Benchimol

Com juros altos ou baixos, as pessoas vão seguir investindo, diz Benchimol

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Com a perspectiva de inflação e juros em alta, o ano de 2022 deverá ser desafiador, mas ao mesmo tempo de oportunidades para a XP Inc. (XPBR31), segundo Guilherme Benchimol, fundador e presidente executivo do Conselho de Administração da XP Inc.

“Não vemos escassez, mas uma abundância em todos os cenários. Se tiver juros baixos ou altos, as pessoas vão continuar investindo”, afirmou Benchimol, durante participação nesta quinta-feira (15) no primeiro Investors Day XP.

Segundo ele, o Brasil é um país conservador, em termos de aplicações, e as pessoas “investem muito mais na renda fixa do que em ativos de risco.”

“Eu diria que os juros mais altos deixam, inclusive, o nosso negocio mais atraente e rentável. Obviamente, queremos juros estáveis, com inflação controlada, para o Brasil crescer e o mercado de capitais se desenvolver”, disse.

Oportunidades sobre os bancos

Segundo Thiago Maffra, CEO da XP Inc., a companhia tem “um oceano azul de expansão pela frente”, já que as grandes instituições concentram praticamente sozinhas as operações bancárias e os ativos no país, gerando oportunidade de crescimento sobre os bancões.

Benchimol acrescentou que o Brasil talvez seja o país que mais tenha oportunidades, especialmente no setor financeiro. “O setor é concentrado, com bancos focados nos produtos e não nos clientes. E nossa missão será continuar transformando isso nos próximos anos”, destacou o fundador da XP.

Neste cenário, a tendência é de uma maior competição entre as corretoras e até mesmo os bancos. Conforme Guilherme Sant’Anna, diretor da XP Inc., a relação dos clientes com os bancos tradicionais ainda é muito ruim e, com isso, se abre espaço para um melhor atendimento dos clientes por instituições como a XP.

Expansão da XP

Em relação aos próximos passos, durante o Investors Day XP, os executivos destacaram o objetivo de querer quintuplicar a receita das quatro novas verticais da companhia nos próximos 36 meses.

A expectativa, segundo Thiago Maffra, é que elas (banking, crédito, seguros e empresas), que hoje correspondem a cerca de R$ 100 a R$ 120 bilhões de receita, cheguem a R$ 500 bilhões nos próximos três anos. “Vamos avançar bastante nessas verticais nos próximos anos”, diz.

Segundo Maffra, todos os negócios da XP estão crescendo muito rápido, com ganhos de escala, nos mais maduros, mas também nas novas verticais.

Uma das avenidas de crescimento para a XP Inc. é o setor de crédito. Mas a empresa quer entrar no mercado com prudência e de modo que efetivamente haja benefícios para os clientes, destacaram os executivos.

“Pretendemos entrar de forma cautelosa e viabilizando os clientes, e não deixando que ele deixe de ser cidadão financeiro”, disse José Berenguer, CEO do Banco XP.

Segundo Benchimol, entrar em segmentos que podem levar os clientes a sair endividado não faz sentido. “A gente só pode entrar em segmentos que ajudem as pessoas”, afirmou.

Dividendos

Diante deste desafios, a XP Inc. deve focar em crescimento no curto prazo e não na distribuição de dividendos.

“Considerando o crescimento e as oportunidades que temos pela frente, a intenção é pegar 100% do nosso lucro e geração de caixa para investir e acelerar o nosso ritmo de crescimento”,  pontuou Bruno Constantino, CFO da XP. “Se estivéssemos num estágio diferente poderíamos pagar dividendos.”

Concorrência com B3

Durante o evento, Maffra destacou ainda que a companhia não pretende concorrer com B3, criando uma bolsa paralela.

“Acreditamos na parceria com a B3, com quem temos ótima relação”, disse, acrescentando que nessa relação há muita conversa e diálogo, “mas nenhum projeto para competição com a bolsa”.

Exterior

Outro tema abordado pelos executivos durante Investors Day XP foi o das formas de ampliação da atuação no exterior.

De acordo com o CEO Thiago Maffra, há a expectativa de expansão dos escritórios de Miami (EUA) e da América Latina, mas nada definido ainda.

“Não tem um caminho 100% claro. Não queremos fincar bandeiras em países específicos. Mas queremos encontrar uma maneira de virar um hub para a América Latina, onde as pessoas vão nos acessar, vão se conectar na XP”, afirmou.

A forma para isso é orgânica e, segundo ele, com foco na diversificação cada vez maior de linhas de receitas internacionais.

Entretanto, de acordo com Bruno Constantino, a XP Inc. está sempre aberta a novas parcerias e fusões e aquisições (M&As) não estão descartadas.

“Vamos fazer parcerias, algumas delas podem vir a ser M&As, mas elas têm que estar complementadas com nossa estratégia”, pontua ele.

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