Copel [CPLE6]: JP Morgan vê ação com potencial e destaca combinação de distribuição, geração e dividendos

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A equipe de análise do JP Morgan, por meio de Arthur Pereira e Victor Burke, reiterou recomendação de compra (Overweight) para as ações da Copel, com preço-alvo de R$ 13,20 até dezembro de 2026. Em relatório divulgado nesta segunda-feira (29), os analistas destacam que a elétrica paranaense reúne três pilares estratégicos que a tornam uma das principais apostas do setor de utilities no Brasil: crescimento previsível na distribuição, portfólio premium em geração hidrelétrica e dividendos robustos.

Segundo Pereira e Burke, a operação de distribuição (responsável por 47% do valor patrimonial da companhia) apresenta baixa exposição a riscos regulatórios e deve se beneficiar de uma revisão tarifária prevista para os próximos 12 meses. O resultado esperado é um crescimento médio anual de 22% no EBITDA entre 2025 e 2028, com lucro por ação avançando 16% ao ano no mesmo período.

Na geração, os analistas destacam que 78% da capacidade da Copel está concentrada em hidrelétricas nas regiões Sul e Sudeste, o que oferece vantagens como menor risco de déficit energético, maior exposição à volatilidade de preços no mercado livre e boas chances em futuros leilões de capacidade. A cada variação de R$10/MWh no preço da energia, o valor presente líquido (VPL) da companhia muda cerca de 2%, segundo o JP Morgan.

Outro ponto forte são os dividendos. A estimativa dos analistas é que a Copel pague, entre 2026 e 2028, dividend yields acima das taxas nominais brasileiras, com média de 13% ao ano. Essa remuneração está ancorada em uma política clara, que prevê alavancagem entre 2,5x e 3,1x dívida líquida/EBITDA, e forte geração de caixa, com yield de fluxo de caixa livre de 9% no mesmo período.

Entre os gatilhos de valorização, Pereira e Burke destacam o possível ganho com a disputa tributária de PIS/Cofins (impacto estimado de +6% no VPL), a revisão tarifária da distribuidora no primeiro semestre de 2026 e a conversão em ação unitária, que pode atrair novos fluxos passivos.

Após a privatização, que transformou a Copel em uma corporation, os analistas veem espaço para valorização adicional com base em maior eficiência operacional, possível venda de ativos e expansão nos pagamentos de dividendos. O cenário-base do JP Morgan considera preço médio da energia a R$160/MWh, GSF de 90% e WACC regulatório de 8%.

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