por Luís Gustavo Novais
As ações da Caixa Seguridade [CXSE3] mostram bom desempenho ao longo do ano, chamando atenção por sua rentabilidade e eficiência operacional, o que levou a companhia a ser uma das principais escolhas no setor financeiro e passar a fazer parte do principal índice da B3.
Dados divulgados no terceiro trimestre apontam que a empresa registrou o melhor lucro líquido trimestral de sua história, chegando a R$ 1 bi. Sua carteira de clientes e controle de inadimplência foram determinantes para essa marca, afirma João Tonello, analista pleno da Benndorf Research.
“Recentemente, a companhia apresentou aumento consistente no lucro líquido, sustentado por uma expansão em sua carteira de clientes e controle de inadimplência”, comentou o analista.
A atualização na recomendação da empresa pelo Citi de neutra para compra, corrobora com a posição de destaque de CXSE3. Além disso, o banco ainda ressalta que, em sua visão, é a principal escolha no setor, destacando a continuidade do forte impulso nos prêmios de seguros habitacionais, controle no índice de sinistralidade, alto dividend yield e menor volatilidade nos lucros em comparação aos pares.
Adicionalmente, em setembro a seguradora passou a fazer parte do Ibovespa, após revisão da composição do índice que ocorre trimestralmente.
Gráfico é bom mas não decisivo
A análise técnica das ações da Caixa Seguradora mostra que o gráfico apresenta tendência de alta, com uma formação de canal ascendente bem definida, além de topos e fundos ascendentes.
Tonello destaca que o preço da ação alcançou a resistência próxima de R$16,10, com uma possível correção projetada até o suporte em R$15,21. O volume financeiro indica maior força compradora na última alta, mas sinais de exaustão podem aparecer caso o volume decresça.
O rompimento da resistência pode levar a uma continuidade da alta até o próximo alvo em R$16,74. Por outro lado, uma perda do suporte em R$15,21 poderia sinalizar uma reversão de curto prazo.
