Ao se tornar pai, Max Bohm se deparou com a chegada de um forte senso de responsabilidade. Em um piscar de olhos, o estrategista de ações da Nomos passou a ser mais preocupado com o mundo que deixaria para o filho. Foi assim que começou a investir em lixo. Sim, você leu certo.
Pioneira no Brasil, a Orizon [ORVR3] surge como uma alternativa promissora para quem deseja investir em um setor resiliente e com grande potencial de crescimento. Um dos principais diferenciais da empresa é não se limitar apenas à destinação final do lixo, mas também busca agregar valor aos resíduos por meio de processos inovadores, transformando lixo em produtos como biogás, biometano, energia renovável, materiais recicláveis, fertilizantes orgânicos, entre outros.
Para Max, ter consciência de que tudo feito hoje irá impactar o dia a dia das gerações futuras é um gatilho para fazer o bem e ser mais responsável com causas sociais e o meio ambiente. “Não basta ficar só no discurso, é preciso agir na prática. Todo dia. E por que não nos investimentos?”, questiona.
Criada em 1999, Max aponta que a companhia trata e valoriza mais de 10 milhões de toneladas de lixo – aproximadamente 12% do lixo produzido no Brasil – destinados de forma ambientalmente correta para seus 16 ecoparques espalhados por 10 estados do país – impactando cerca de 40 milhões de brasileiros.
De acordo com o estrategista, as estimativas do mercado são que a companhia venha a dobrar sua geração de caixa operacional em dois anos, chegando a uma receita de R$ 2 bilhões e Ebitda de R$ 1 bilhão em 2026 – “logo, uma margem de 50%”.
“Hoje, a Orizon entrega margem Ebitda próxima a 40%, portanto precisa avançar nessas frentes com margens maiores para mudar de patamar em termos de rentabilidade”, ressaltou.
Atualmente, ORVR3 negocia a 9 vezes EV/Ebitda – indicador que relaciona o valor da companhia (EV) e o seu Ebitda (geração de caixa). A Waste Management (WM), um destaque consolidado do segmento nos Estados Unidos, negocia a 16x EV/Ebitda, mas também possui margem Ebitda próxima a 40%.
Para Max, caso a Orizon obtenha sucesso em suas avenidas de crescimento, isso significa que a companhia pode alcançar o mesmo nível de negociação da WM, o que daria 78% de upside para ORVR3.
Max destaca ainda que, recentemente, a Orizon fechou parcerias e contratos importantes para fornecimento de gás com a Compass e Copergás, mostrando que o mercado a enxerga como um player de energia renovável.
Além disso, a demanda por biometano é maior do que a oferta. Essa relação tende a crescer para o lado da demanda, considerando que mais empresas têm estabelecido metas de descarbonização em suas operações.
Max acredita que, conforme a Orizon for entregando expansão de resultados, o mercado irá começar a colocar esse cenário como base e reprecificar a ação. “Com um management competente e foco operacional, vejo a Orizon com boas chances de ser um small cap de sucesso nos próximos anos.”
O futuro é ESG
Para Max, uma das principais motivações ao investir em empresas é a possibilidade de ser sócio de teses as quais admira. Seja porque o produto dessa empresa proporciona qualidade de vida para as pessoas ou porque a companhia tem enraizada em sua estratégia corporativa o bem-estar social e a sustentabilidade na essência.
A partir da crença que fazer o bem e pensar no futuro geram valor ao mundo corporativo, ele pontua que o termo ESG tem ganhado cada vez mais notoriedade. “Environment, Social and Governance” é uma grande tendência e uma resposta necessária das empresas frente aos desafios que nossa sociedade nos apresenta diariamente, segundo Max.
O estrategista explica que já há grandes fundos estrangeiros que somente investem em companhias com regras e práticas bem claras e efetivas de governança corporativa; que tenham forte interesse pelas causas sociais e pela comunidade com a qual se relaciona; e que exercem uma atenção constante com o meio ambiente e sustentabilidade do planeta.
De acordo com a Waste Business Journal, a indústria de tratamento de resíduos e reciclagem nos EUA gera quase US$ 80 bilhões de faturamento anual. Deste montante 80% vêm de clientes do setor privado e 20% do setor público. Nos serviços realizados, 62% respondem pela coleta do lixo; 25% pelo tratamento em aterros e 13% pela reciclagem e outros serviços.
A Waste Management captura cerca de 20% do mercado americano. Apesar do negócio de coleta ser o mais representativo em receita para a WM – 55% –, o business de gestão de aterros sanitários é que é a grande referência para a brasileira Orizon.
“Esse é um mercado grande e desenvolvido, no qual a Orizon pode se inspirar”, concluiu.
Promovido pela Nomos Investimentos
Com um portfólio equilibrado, a Carteira Max Ações tem superado o Ibovespa. Elaborada por Max Bohm, a carteira é uma seleção de ativos diversificados e de fundamentos sólidos.