Desemprego cresce novamente com efeito sazonal no Brasil

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A taxa de desemprego brasileira teve alta de 0,2 p.p. para 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro de 2024, em linha com as expectativas do mercado.

A população desocupada cresceu 4,1% em relação ao trimestre anterior e foi a 8,5 milhões, enquanto a população ocupada permaneceu inalterada em 100,3 milhões. A taxa de ocupação foi de 57,1%, 0,3 p.p. menor do que a computada nos três meses anteriores.

A taxa de subutilização aumentou 0,5 p.p. para 17,8% no trimestre, influenciada tanto pelo aumento do desemprego como pela alta de 3,4% da população subutilizada, que acumula 20,6 milhões de pessoas.

No mais, o número de empregados com carteira assinada foi de 37,995 milhões, novo recorde da série histórica apesar da variação apenas marginal.  Ao mesmo tempo, o número de empregados sem carteira assinada não teve grande variação e foi de 13,3 milhões. A taxa de informalidade recuou 0,5 p.p. para 38,7% no trimestre encerrado em fevereiro.

Por fim, o rendimento real habitual cresceu 1,1% e chegou a R$ 3.110 e a massa de rendimento real habitual atingiu novo recorde histórico em R$ 307,3 bilhões.

A nova alta da taxa de desemprego ainda pode ser associada ao encerramento das vagas temporárias, mas também ao retorno de pessoas que pararam de procurar emprego em dezembro e voltaram a buscar nos meses seguintes.

Dito isso, temos alguns indicadores positivos no mês, como a estabilidade da população ocupada e os novos recordes dos empregados com carteira assinada e da massa de rendimento real, e mantemos uma visão positiva para o mercado de trabalho em 2024 após um início de ano forte, mas é preciso ficar atento para possíveis reflexos nos índices de inflação, que já se tornaram motivo de preocupação para o Copom e podem alterar a trajetória dos juros nacionais e prejudicar as bolsas.

[Fonte: Benndorf Research]

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