A taxa de desemprego brasileira recuou mais uma vez e chegou a 7,6%, batendo as expectativas de estabilidade e atingindo a menor taxa desde o trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2015.
Em relação ao trimestre anterior, a população desocupada recuou 3,1% para 8,3 milhões, totalizando o menor contingente desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015. Por outro lado, a população ocupada atingiu 100,2 milhões, recorde da série histórica, superando os 100 milhões pela primeira vez após crescer 0,9%.
Por outro lado, a taxa composta de subutilização recuou 0,3 p.p. para 17,5% para o menor patamar desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.
No mais, o número de empregados com carteira assinada no setor privado teve alta de 1,7% no trimestre e chegou a 37,6 milhões, maior contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2014. O número de empregados sem carteira assinada ficou estável em 13,3 milhões nos últimos 3 meses.
Enquanto isso, a taxa de informalidade recuou 0,1 p.p. para 39,1% da população, uma taxa bastante elevada. Por último, o rendimento real habitual cresceu 1,7% para R$ 2.999 e a massa de rendimento real habitual atingiu novo recorde da série histórica ao crescer 2,6% para R$ 295,7 bilhões.
A taxa de desemprego brasileira continua recuando, ainda que de forma mais lenta, e indica mais melhoras no mercado de trabalho nacional, algo que também fica evidente diante dos vários recordes positivos dos componentes da taxa de desemprego.
Como a tendência é que a inflação permaneça mais controlada mais controlada e os juros sigam em redução, esperamos mais resultados positivos nos empregos à medida que a economia se fortalece e o consumo engata uma retomada mais robusta, principalmente no segmento discricionário.