Economia em Destaque:

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Atualizações Covid-19

Pesquisadores ligados às farmacêuticas Sinovac e Pfizer/BioNTech afirmaram que suas vacinas podem neutralizar a variante Ômicron, após a dose de reforço. Ambos os laboratórios, porém, se comprometeram a atualizar suas vacinas nos próximos meses.

Enquanto isso, na África do Sul, novos casos estão subindo de forma acelerada, mas sem alterar o número de óbitos. A hipótese é de que a variante promova casos menos severos do que as demais, o que ainda é cedo para se comprovar.

Já no Brasil, a média móvel (7 dias) de novos diagnósticos e a de óbitos causados pela covid-19 registraram queda. Ao todo, 75,6% da população brasileira já está vacinada com ao menos a primeira dose de imunizante, enquanto 65,6% já completou o ciclo vacinal. A dose de reforço já chegou a 9,5% da população.

Cenário Internacional

Estados Unidos: inflação segue pressionada, com destaque para gasolina

A inflação ao consumidor nos Estados Unidos, medida pelo CPI, registrou alta de 0,8% em outubro, levado o acumulado em doze meses para 6,8%. O resultado veio um pouco acima das expectativas dos analistas de mercado e representou a maior alta interanual desde junho de 1982, e muito acima da meta do Banco Central americano, de 2%.

Mais uma vez, os itens que se destacaram foram de energia e de automóveis, demonstrando o impacto persistente dos gargalos globais de produção e o forte ritmo da economia americana.

Apesar do choque inflacionário em curso, acreditamos que 2022 e 2023 serão anos de desinflação significativa. Entendemos que pelo menos 75% do atual choque no pais está relacionado a desequilíbrios causados pela pandemia – que devem se normalizar nos próximos anos.

Europa: recuperação sólida na Alemanha

A Produção Industrial Alemã teve crescimento bastante acima do esperado em outubro. Na mesma linha, o Índice de Expectativas Zew também surpreendeu para cima, sinalizando plena expansão.

Os números indicam que, a menos que a variante Ômicron mude a perspectiva substancialmente, a recuperação econômica na maior economia da Europa permanece firme.

China: inflação ao produtor continua alta

O Índice de Preços ao Produtor da China (PPI, na sigla em inglês) registrou elevação interanual de 12,9% em novembro, abaixo da taxa observada em outubro (a mais alta em 26 anos), mas ainda acima do esperado.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) avançou de 1,5% em outubro para 2,3% em novembro, levemente abaixo do consenso de mercado. A inflação ao consumidor segue contida, devido, principalmente, às restrições relacionadas à pandemia, que pesam sobre a demanda doméstica e limitam o crescimento do consumo das famílias.

Ou seja, a diferença entre os índices de preços ao produtor e ao consumidor na China continua acima de 10 p.p. – alimentando preocupações acerca do cenário de inflação global no curto prazo.

Enquanto isso, em meio a preocupações sobre o setor de construção e imobiliário no país, o Banco Central da China cortou a taxa dos depósitos compulsórios, medida que aumenta expressivamente a liquidez. O comunicado que acompanhou a decisão deixou claro, no entanto, que este não é o início de uma tendência de afrouxamento monetário, mas sim uma “ação de política monetária regular” e acrescentou que “o rumo prudente da política monetária não mudou”.

Enquanto isso, no Brasil…

Banco Central eleva a Selic para 9,25% a.a.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil anunciou, conforme amplamente esperado, a elevação da taxa Selic de 7,75% para 9,25%. E sinalizou “outra alta de mesma magnitude” (1,5 ponto percentual) em sua próxima reunião, a ser realizada em fevereiro de 2022.

No comunicado que acompanhou a decisão, o Copom forneceu indicações de que manterá a postura dura adiante (o conteúdo foi avaliado como hawkish pela maioria dos analistas de mercado). Com a economia se aproximando da recessão, esperamos que as pressões inflacionárias comecem a ceder, levando o Copom a reduzir o ritmo de elevação da taxa básica de juros na reunião de março (para 0,75 p.p.). Confira aqui nossa análise sobre a decisão e o que esperar.

Inflação ao consumidor de novembro abaixo do esperado devido aos descontos de Black Friday

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,95% em novembro, abaixo das expectativas, impulsionado pelas quedas acentuadas em alimentação fora do domicílio e cuidados pessoais. O índice de preços anual subiu para 10,74%, de 10,67% um mês antes.

A surpresa do mês abaixo das expectativas deveu-se principalmente a descontos maiores que os projetados pela Black Friday. Ainda assim, o resultado mostra a inflação pressionada tanto pelos contínuos repasses de elevados custos de produção quanto pelo efeito da aceleração dos preços dos serviços.

Nossa projeção para o IPCA de 2021 caiu de 10,2% para 10,1%, devido à incorporação da surpresa.

Confira aqui mais detalhes sobre esta última divulgação da inflação e sobre nossas projeções.

Atividade econômica dá mais sinais de fraqueza

No campo da atividade econômica, as vendas no varejo tiveram contração de 0,9% entre setembro e outubro, surpreendendo negativamente nossa expectativa e o consenso de mercado. Esse resultado marcou o terceiro declínio mensal consecutivo. Na comparação com outubro de 2020, as vendas do comércio ampliado despencaram 7,1%.

Em linhas gerais, as atividades varejistas permanecem em trajetória de queda em meio à inflação persistentemente elevada, aperto das condições financeiras, aumento do endividamento das famílias e deslocamento de maior proporção do consumo privado do mercado de bens para o setor de serviços, em decorrência da flexibilização das restrições sanitárias e maior interação social.

Prevemos que o PIB do Brasil registrará elevação de 4,5% em 2021, após retração de 3,9% em 2020. Para o PIB de 2022, por sua vez, estimamos estabilidade (0%).

Promulgação da PEC dos Precatórios e Auxílio Brasil

No campo político-fiscal, o destaque da semana foi a promulgação de parte da PEC dos Precatórios, o que abre espaço para o pagamento do incremento ao programa social Auxílio Brasil e para outras despesas do orçamento no ano que vem (incluindo o ajuste de obrigatórias).

Diante do fatiamento, porém, a segunda parte aguarda votação na Câmara dos Deputados, após modificações no Senado. Entre essas regras “pendentes” está a criação de um “subteto” para pagamento dos precatórios.

Já para esse ano, o presidente Jair Bolsonaro editou Medida Provisória para garantir o pagamento de R$ 400 do Auxílio Brasil a partir de dezembro. Serão utilizados R$ 2,7 bilhões das chamadas sobras do Auxílio Emergencial no ano.

O que esperar para semana que vem?

Para semana que vem, o principal destaque internacional será a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central nos Estados Unidos, o FOMC. A semana contará também com reuniões dos Comitês do Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE). Outros dados importantes serão a inflação ao produtor nos EUA e inflação ao consumidor na Zona do Euro referentes a novembro, além de indicadores de atividade econômica na China (novembro) e na Zona do Euro (outubro).

Já no cenário doméstico, a política monetária segue em destaque, com a publicação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). Além disso, serão divulgados dados de atividade de outubro com a pesquisa mensal de serviços e o IBC-BR, proxy  do PIB mensal, e o relatório trimestral de inflação. Finalmente, o cenário político deve seguir em foco, com expectativa de votação da segunda parte da PEC dos Precatórios na Câmara dos Deputados.

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