EUA comprarão grãos da Ucrânia, à medida que o tráfego de navios aumenta

Fonte: Joseph Sywenkyj - The Wall Street Journal

A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) está gastando mais de US$ 68 milhões para comprar e enviar grãos ucranianos no maior acordo de exportação desse tipo desde a invasão da Rússia em fevereiro e o início de um acordo em julho para permitir novos embarques dos portos ucranianos do Mar Negro.

A USAID está fornecendo os fundos para o programa mundial de alimentos, uma agência das Nações Unidas que historicamente obtém a maior parte de seus grãos da Ucrânia, para comprar, enviar e armazenar até 150 mil toneladas métricas de trigo, disse a agência.

“Embora este trigo adicional seja usado para ajudar a alimentar pessoas em países que enfrentam fome e desnutrição severas, muito mais é necessário para ajudar o mundo a se recuperar da devastação global causada pela guerra brutal de Putin”, disse a administradora da USAID, Samantha Power, em comunicado.

Até agora, os EUA forneceram US$ 4,8 bilhões para o programa mundial de alimentos este ano, mais do que em qualquer ano. Algumas dessas doações vêm do financiamento humanitário de emergência que o Congresso concedeu à USAID em maio, em resposta ao conflito na Ucrânia e às repercussões globais.

O acordo de exportação de grãos de julho, intermediado pelas Nações Unidas e pela Turquia, vem ganhando força nos últimos dias, à medida que acelerou o ritmo de navios entrando e saindo dos portos ucranianos.

Mais cinco navios deixaram a Ucrânia sob o acordo ontem (17), no maior comboio individual a deixar o país desde que o tratado assinado em julho. Outros quatro navios deveriam ser inspecionados em Istambul a caminho da Ucrânia, segundo o Ministério da Defesa turco.

Os embarques aumentaram as esperanças de que o corredor de grãos do Mar Negro possa cumprir a meta da ONU de aliviar uma crise de fome global causada em parte pela invasão. O ataque russo em fevereiro prendeu milhões de toneladas de grãos e outros alimentos na Ucrânia, contribuindo para um aumento nos preços mundiais dos alimentos, que levou dezenas de milhões de pessoas à beira da fome.

 

(Com Dow Jones Newswires por Broadcast)

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