Fique de olho em Americanas [AMER3], BRF [BRFS3] e Nubank [ROXO34]

Entre os destaques corporativos desta quinta-feira (15), o GMV de Americanas em 2023 foi de R$ 22,8 bilhões, uma queda de 45,90% em relação a 2022.

Americanas [AMER3]

Em 2023, o GMV de Americanas foi de R$ 22,8 bilhões, uma queda de 45,90% em relação a 2022, devido, principalmente à redução de 75,70% nas vendas da plataforma digital.

Esse desempenho negativo no digital foi atribuído à estratégia da varejista de diminuir o volume de vendas do 1P (vendas próprias) e migrar categorias relevantes para o 3P (marketplace), com o objetivo de melhorar a rentabilidade da operação.

O GMV nos seis primeiros meses de 2024 foi de R$ 10,10 bilhões (-9,0% vs. seis primeiros meses de 2023).

Nos primeiros seis meses de 2024, o prejuízo foi de R$ 1,4 bilhão, o que representa uma redução de 55,90% em relação ao mesmo período de 2023.

Essa queda foi resultado da continuidade dos impactos positivos iniciais da nova estratégia de negócios e esforços de transformação da administração da companhia.

Metade do aumento de capital de R$ 24 bilhões aprovado pela Americanas no final de julho veio da conversão de créditos de credores, e resulta em aproximadamente 9.000.000.000 de novas ações. A partir desta quinta-feira (15), esses papéis estarão disponíveis para negociação.

O plano de recuperação judicial da varejista, aprovado no final do ano passado e homologado em fevereiro, incluía um período de lock-up, que bloqueava a compra e venda dessas ações convertidas.

BMG [BMGB4]

O Banco BMG registrou um lucro líquido recorrente de R$ 105 milhões no segundo trimestre de 2024, um crescimento de 11,6% trimestre a trimestre e uma reversão ao prejuízo líquido de R$ 14 milhões no mesmo período do ano anterior. O retorno sobre o patrimônio (ROAE) chegou a 10,8%.

A carteira de crédito atingiu a marca de R$ 24.276 bilhões.

A inadimplência ficou em 4,60%, contra 5,50% apurado um ano antes.

BRF [BRFS3]

Nesta quarta-feira (14), a BRF informou que o seu conselho de administração aprovou um programa de recompra de até 17.000.000 de ações ordinárias (ON).

A vigência do programa se estende ao dia 7 de outubro de 2025.

Atualmente, estão em circulação 804,2 milhões de ações ordinárias (ON).

Cielo [CIEL3]

Realizado nesta quarta-feira (14), o leilão da oferta pública de aquisição (OPA) da Cielo na B3 movimentou R$ 4,30 bilhões.

Os controladores Banco do Brasil e Bradesco, por meio da holding EloPar, adquiriram 736.857.044 ações, ao preço de R$ 5,82 cada.

Após a oferta, a controladora da Cielo vai dar início ao processo de fechamento de capital da companhia, com a conversão de empresa classificada na categoria A para categoria B na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Copel [CPLE6]

A Copel (CPLE6) concluiu o seu programa de desligamento voluntário (PDV), informou a companhia nesta quarta-feira (14).

1.437 funcionários aderiram à medida e, destes, 180 deixaram a empresa até o dia 30 de junho.

Pelo plano, 1.078 foram desligados nesta quarta-feira (14) e outros 179 funcionários, cujas funções foram consideradas de maior criticidade, deixarão a companhia entre dezembro de 2024 e o início de 2025.

Dasa [DASA3]

A Dasa registrou um prejuízo líquido de R$ 104,6 milhões no segundo trimestre de 2024, uma redução de 62,90% sobre as perdas de um ano atrás.

As receitas se expandiram em 8,8% em um ano, para R$ 3,95 bilhões.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 668 milhões, alta de 27,00% na base de comparação anual.

Equatorial [EQTL3]

O conselho de administração de Equatorial Energia aprovou um aumento de capital de até R$ 2,5 bilhões. Atualmente, o capital social da companhia soma cerca de R$ 9,930 bilhões.

Para viabilizar a transação, vai ser realizada uma emissão privada de até 76.923.077 novas ações ordinárias (ON), nominativas, escriturais e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 32,50 cada.

A homologação do aumento de capital parcialmente subscrito vai ser feita desde que sejam subscritas, no mínimo, 61.538.462 ações ordinárias (ON), correspondentes a um aumento mínimo de R$ 2 bilhões.

Gol [GOLL4]

Apesar da queda de 7,2% na oferta de assentos disponíveis por quilômetro (ASK) na operação de passageiros, o crescimento das unidades de negócio GOLLOG e Smiles e a gestão das vendas resultaram em um crescimento da receita unitária por assento quilômetro (RASK) da Gol em 2,4% no segundo trimestre de 2024, com redução da receita líquida de 5,0% em um ano – a R$ 3.9370 bilhões.

A Gol arcou com custos não recorrentes no segundo trimestre de 2024: R$ 336 milhões referentes ao processo de Chapter 11, que foram ajustados no intervalo para fins de comparabilidade com o mesmo período do ano anterior.

Apesar da menor diluição de custos resultante da redução de ASK e dos desafios do trimestre a Gol entregou uma margem EBITDA recorrente de 18,90% no trimestre e o indicador somou R$ 745,0 milhões.

Infracommerce [IFCM3]

A Infracommerce firmou um acordo com credores com garantia de “stand still” por três meses, até outubro, informou o jornal Valor Econômico.

Durante esse prazo, os bancos credores não podem entrar com pedidos de cobranças judiciais contra a companhia, e a Infracommerce também se compromete a não pedir recuperação judicial no intervalo.

IRB Brasil [IRBR3]

O IRB Brasil Re registrou um lucro líquido de R$ 65,2 milhões no segundo trimestre de 2024.

O resultado de subscrição chegou a R$ 33,70 milhões no intervalo de abril a junho, cifra 4,70% inferior ao registrado nos mesmos meses do ano anterior. A queda foi influenciada pelos sinistros retidos devido às chuvas no Rio Grande do Sul (RS).

O índice de sinistralidade ficou em 65,0%, 8,6 pontos percentuais abaixo no segundo trimestre do ano passado.

Os impactos do desastre climático no Rio Grande do Sul (RS) foram de R$ 150 milhões de sinistros avisados ​​somados a R$ 107,0 milhões de provisões de IBNR, que somaram R$ 257,0 milhões contabilizados na linha de sinistros retidos.

Telefônica Brasil [VIVT3]

O conselho de administração da Telefônica Brasil – Vivo aprovou a declaração de R$ 400 milhões em juros sobre capital próprio (JCP).

Com retenção de Imposto de Renda (IR) na fonte, à alíquota de 15%, resulta no montante líquido de R$ 340 milhões.

O valor líquido por ação chega a R$ 0,20705334478.

Light [LIGT3]

A Light apurou um prejuízo líquido de R$ 51,6 milhões no segundo trimestre de 2024, uma reversão ao lucro líquido de R$ 109,4 milhões apurados em igual período do ano anterior.

A receita líquida avançou 11,2% em doze meses, para R$ 3,722 bilhões.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado se expande em 135,2% em um ano, para R$ 623,6 milhões.

Lojas Marisa [AMAR3]

A Lojas Marisa adiou a divulgação das Informações Trimestrais (ITR) relativas ao 2º trimestre de 2024, que estava inicialmente prevista para esta quarta-feira, 14 de agosto, para o dia 13 de setembro.

A apresentação pública sobre a divulgação de resultados referentes ao segundo trimestre de 2024, que seria realizada nesta quinta-feira, 15 de agosto, foi transferida para o dia 16 de setembro.

A varejista alega que a mudança ocorreu em razão do cronograma de preparação das demonstrações financeiras auditadas.

Marfrig [MRFG3]

O conselho de administração da Marfrig aprovou o cancelamento de 26 milhões de ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social.

Após o cancelamento, o capital da empresa passou a ser dividido em 906 milhões de ações ordinárias.

Um novo plano de recompra foi aprovado pelo colegiado, com o objetivo de maximizar a geração de valor para os acionistas.

Nubank [ROXO34]

David Vélez, CEO do Nubank, vendeu cerca de 3% de sua participação e 0,6% do capital social total do banco digital e, com isso, levantou US$ 404 milhões, informou o site Brazil Journal. Cerca de 31.000.000 milhões de ações foram alienadas.

A operação foi realizada para “fins de planejamento patrimonial,” disse o banco.

De acordo com o site, o timing da transação sugere que o executivo tenha uma programação anual.

Oi [OIBR3]

A Oi registrou um lucro líquido de R$ 15 milhões no segundo trimestre de 2024, uma reversão ao prejuízo líquido de R$ 845 milhões no mesmo intervalo do ano anterior.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi negativo em R$ 318 milhões, uma reversão ao número positivo de R$ 42 milhões de um ano antes.

A receita líquida consolidada totalizou R$ 2,10 bilhões, recuo de 12,6% em doze meses.

Cosan [CSAN3]

A Cosan registrou um prejuízo líquido de R$ 227,10 milhões no segundo trimestre de 2024, uma redução de 78% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A receita líquida avançou 6,4% em doze meses, para R$ 10,70 bilhões.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) sob somou R$ 7,10 bilhões entre os meses de abril e junho, alta de 15% na base de comparação anual.

Rumo [RAIL3]

A Rumo atualizou suas projeções para 2024 e estima investimentos (CAPEX) entre R$ 5,40 bilhões e R$ 5,70 bilhões neste ano.

O volume a ser transportado foi projetado entre 80 bilhões e 82 bilhões de TKU.

Em sua atualização de guidance nesta quarta-feira, a empresa projetou um EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado entre R$ 7,60 bilhões e R$ 7,90 bilhões no ano.

Santos Brasil [STBP3]

Em assembleia-geral extraordinária (AGE), acionistas de Santos Brasil aprovaram a redução do capital social em R$ 1,6 bilhão.

De acordo com a companhia, o valor foi considerado “excessivo” para o desenvolvimento do seu objeto social.

A redução vai ser feita mediante restituição de dinheiro aos acionistas, sem cancelamento de ações.

Com isso, o capital social da Santos Brasil passa de R$ 1,8 bilhão para R$ 279,5 milhões.

Syn [SYNE3]

Nesta quarta-feira (14), o conselho de administração de Syn Prop e Tech aprovou a proposta de distribuição de dividendos intercalares no valor total de R$ 440.000.000,00 aos acionistas titulares de ações de emissão da companhia, o que corresponde a R$ 2,8825156395308100 por ação, à conta do lucro auferido no período compreendido entre 1° de janeiro de 2024 e 30 de junho de 2024.

Os dividendos pagos aos acionistas nos termos da referida deliberação serão imputados ao valor do dividendo mínimo obrigatório a ser pago aos acionistas da companhia com relação ao exercício social a ser encerrado em 31 de dezembro de 2024.

Randon [RAPT4]

A Randon distribui juros sobre capital próprio (JCP) de R$ 50,6 milhões nesta quinta-feira (15). Montante foi aprovado em 17 de julho de 2024.

O valor por ação é de R$ 0,1542 para papéis ordinários e preferenciais.

Investidores com posição acionária até 22 de julho têm direito aos proventos, que estão sujeitos a uma alíquota de 15% de Imposto de Renda.

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