Entre os destaques corporativos desta quarta-feira (20), os investidores reagem à notícia de que a Americanas adiou a divulgação dos balanços do primeiro, segundo e terceiro trimestres deste ano para o dia 31 de janeiro de 2024.
Americanas [AMER3]
Em assembleia-geral de credores, o plano de recuperação judicial da Americanas foi aprovado por 91,14% dos votantes. Os credores responderam por 97,2% dos créditos.
Pela ocasião, foi autorizado que Carlos Alberto Sucupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles, o trio de acionistas de referência, podem aumentar a participação na varejista de 30,10% para 49,30% no capital social total, uma vez que aportarão R$ 12 bilhões na varejista.
Bradesco, BTG Pactual, Itaú e Santander passarão a deter 48,2% do capital social total da companhia, uma vez que os créditos que deveriam ser recebidos serão convertidos em ações da varejista, em montantes também da ordem de recebimento de R$ 12 bilhões.
Além disso, a Americanas informou que adiou a divulgação dos balanços do primeiro, segundo e terceiro trimestres deste ano para o dia 31 de janeiro de 2024.
Ânima [ANIM3]
A Ânima vendeu, por R$ 55 milhões, sua carteira de crédito estudantil com dez mil contratos à gestora de crédito universitário Pravaler.
Azul [AZUL4]
O J.P. Morgan elevou participação na Azul para 6,5% do total de ações preferenciais (PN), uma vez que passou a deter quase 22 milhões de papéis do tipo.
Braskem [BRKM5]
De acordo com o jornal Valor, a Apollo Global desistiu de seguir em frente junto com a Adnoc no processo de aquisição da petroquímica.
Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ventilou a possibilidade de a Petrobras realizar um aporte na petroquímica, para que o pagamento de indenizações pelo colapso em mina de Maceió (AL) não atrapalhe a venda da companhia.
Lula declarou que o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não vai fazer empréstimos específicos na compra da Braskem e que o órgão não vai permitir a venda fatiada.
Grupo Pão de Açúcar [PCAR3]
Em assembleia-geral extraordinária (AGE), acionistas deliberarão sobre um menor ajuste na redução do capital social, para R$ 6,65 bilhões e alterações no estatuto social.
JBS [JBSS3]
A JBS fechou a oferta de US$ 2,5 bilhões em títulos de dez e trinta anos.
Santos Brasil [STBP3]
A Santos Brasil vai remunerar seus acionistas com a distribuição de R$ 72.385.413,69 – R$ 39.377.075,45 em dividendos intermediários (o correspondente a R$ 0,045590087 por ação ordinária) e R$ 33.008.338,24 em juros sobre o capital próprio (o correspondente a R$ 0,032484004 por ação ordinária, em termos líquidos).
Desktop [DESK3]
A Desktop aprovou a data de 28 de dezembro (quinta-feira da próxima semana) para o pagamento de R$ 2.279.001,76 em dividendos. Os proventos foram aprovados em assembleia-geral ordinária e extraordinária (AGOE) realizada no dia 29 de abril.
O valor por ação, em termos brutos, equivale a R$ 0,01978157684 por ação ordinária (ON).
Inepar [INEP4]
A Inepar, empresa em recuperação judicial, comunicou que foi exarada a decisão judicial que consagra a empresa EuroInvest como vencedora do certame para aquisição da UPI IPM IOG, diante da comprovação de fundos nos termos do edital de alienação.
Isa CTEEP [TRPL4]
A Isa CTEEP comunicou a rerratificação da assembleia-geral de debenturistas de 8ª emissão, realizada em 14 de novembro passado, para alterar e retificar a descrição das novas garantias reais da Emissão.
As debêntures são simples, não conversíveis em ações, de série única, de espécie com garantia real para distribuição pública, com esforços restritos de colocação.
Na ocasião, os debenturistas anuíram previamente com a incorporação, pela companhia, da Sant’Ana Transmissora de Energia Elétrica S.A.
Enauta [ENAT3]
A Enauta anunciou, na última terça-feira (19), que entrou, pela primeira vez, no Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 – o ISE.
A companhia será a única representante do setor de óleo e gás brasileiro no ISE, que terá carteira composta por 78 companhias de 36 diferentes setores a partir de 2 de janeiro de 2024.
A companhia destaca que é listada no Novo Mercado da B3 desde 2011 e mantém elevados padrões de governança corporativa. “Publicamos anualmente relatório de sustentabilidade desde 2011, somos signatária do Pacto Global da ONU há 13 anos e qualificada com Selo Ouro pelo Protocolo GHG Brasil desde 2015”.
Assaí [ASAI3]
Na última terça-feira (19), o Assaí informou o início do período de distribuição da oferta pública de distribuição de 800.000 debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em duas séries, da 8ª emissão, com valor nominal unitário de R$ 1.000,00.
Com isso, visa arrecadar R$ 800 milhões em debêntures. R$ 400.000.000,00 referem-se a debêntures da primeira série e o valor remanescente, à segunda série.
Eletrobras [ELET3]
Nesta quarta-feira (20), a Eletrobras informou que Nunes Marques, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), relator da Ação Direita de Inconstitucionalidade (ADI) em que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) questiona a privatização, encaminhou o documento à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF) para tentativa de conciliação e solução consensual e amigável entre as partes, tal como instrumento previsto nos arts. 3º e 174 do CPC, por noventa dias.
Equatorial [EQTL3]
A Equatorial informou que se manteve na segunda prévia da 19ª carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE B3), o principal índice ligado às práticas ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês).
Para a companhia, esse é um importante reconhecimento, que confirma o compromisso com sua agenda ESG e na evolução de seus índices.
Pague Menos [PGMN3]
A Pague Menos anunciou, na última terça-feira (19), que reduziu sua projeção de abertura de novas lojas em 2024 de 120 para 30, como reflexo do cenário de taxas de juros elevadas e prioridade em otimizar a estrutura de capital da companhia.
Segundo a farmacêutica, a decisão foi motivada por um contexto no qual a empresa busca reduzir sua alavancagem financeira e focar na integração da Extrafarma, cuja aquisição foi concluída em agosto de 2022.
CPFL [CPFE3]
Nesta quarta-feira, 20 de dezembro, a CPFL Energia distribui R$ 182.627.837,13 em dividendos aos seus acionistas, o que constitui o quarto e último pagamento dos proventos declarados em reunião do conselho de administração, no dia 10 de agosto deste ano.
O montante corresponde a R$ 0,158496102 por ação ordinária (ON).
Multiplan [MULT3]
Nesta quarta-feira, dia 20 de dezembro, a Multiplan vai efetuar o pagamento de R$ 175 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP), como aprovado pelo seu conselho de administração em 21 de dezembro de 2022.
O valor corresponde a R$ 0,2990011754 por ação ordinária (ON).
Fras-le [FRAS3]
A Fras-le vai pagar R$ 61.910.676,30 em juros sobre o capital próprio (JCP). O montante corresponde ao valor bruto de R$ 0,231861 por ação ordinária (ON).
Em termos líquidos, já deduzido o Imposto de Renda (IR) na fonte de 15%, o valor totaliza R$ 0,197082 por ação.
Randon [RAPT4]
A Randon vai pagar R$ 117.975.599,95 em juros sobre o capital próprio (JCP), como deferido pelo seu conselho de administração e anunciado na última quinta-feira, 14 de dezembro.
O montante corresponde a R$ 0,35936 por ação ordinária (ON) e por ação preferencial (PN), em valores brutos.
Raízen [RAIZ4]
A Raízen vai pagar R$ 1.332.403.750,26 em juros sobre o capital próprio (JCP), como deferido pelo conselho de administração e anunciado na última sexta-feira, 15 de dezembro.
O montante corresponde ao valor bruto de R$ 0,12903243584 por ação.
Dasa [DASA3]
Em assembleia-geral ordinária (AGO) realizada no dia 28 de abril deste ano, acionistas de Dasa ratificaram a deliberação de seu conselho de administração, em 20 de dezembro de 2022, e posteriormente retificada em 28 de março, que aprovou a proposta de pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor de R$ 54 milhões.
Proventos seriam pagos, sem qualquer atualização monetária ou remuneração, até o dia 31 de dezembro e fariam jus aos créditos acionistas detentores de ações na data-base de 26 de dezembro de 2022.
O pagamento “seria realizado com base na antecipação de dividendos obrigatórios projetados para o exercício de 2023, condição que não se verifica”, afirmou a Dasa, que, assim, justificou o cancelamento dos referidos juros sobre o capital próprio pela companhia.
Vibra [VBBR3]
A Vibra vai pagar R$ 450.021.090,24 em juros sobre o capital próprio (JCP), como deliberou o seu conselho de administração. A quantia constitui a segunda distribuição de remuneração antecipada aos acionistas relativa ao exercício social deste ano.
O montante corresponde a R$ 0,40362074704 por ação ordinária (ON).
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