Entre os destaques corporativos desta segunda-feira (30), O Assaí informou que recebeu, na última sexta-feira (27), um termo de arrolamento de ativos da Receita Federal no valor de R$ 1,265 bilhão, relacionado a contingências tributárias do GPA.
Assaí [ASAI3] GPA [PCAR3]
O Assaí comunicou que, na última sexta-feira (27), recebeu um termo de arrolamento de ativos da Receita Federal, referente a um montante de R$ 1,265 bilhão. A medida está relacionada a contingências tributárias do GPA.
O arrolamento visa garantir que haja valor suficiente para a quitação dos créditos tributários em discussão, sem, contudo, impedir a venda dos ativos, apenas exigindo que essas operações sejam informadas à Receita Federal.
O GPA, por sua vez, reconheceu que é responsável pelos passivos tributários gerados antes de 31 de dezembro de 2020, conforme previsto em contrato, e se comprometeu a cooperar com o Assaí para atender às exigências da Receita.
Após diálogo com a gestão das varejistas, o Citi destacou que os executivos do Assaí afirmaram não planejar provisões antecipadas para pagamentos futuros. Segundo o banco, também foi mencionado que a notificação não impede a venda dos ativos e que as obrigações fiscais não estão relacionadas ao Assaí antes da cisão com o GPA.
Vamos [VAMO3]
A Simpar [SIMH3], controladora da Vamos, apresentou ao conselho da Vamos uma proposta para separar suas operações de locação e concessionárias. A estratégia envolve a compra, pela subsidiária Vamos Concessionária, de 35,5% da participação da Simpar na Automob por R$ 1 bilhão. Com essa aquisição, as duas empresas serão integradas, resultando na criação de uma nova companhia independente, que será listada no Novo Mercado. A Vamos, por sua vez, passará a focar exclusivamente no setor de aluguel.
Após a conclusão da operação, a nova empresa será denominada Automob, preservando a marca e se tornando o maior grupo de concessionárias do Brasil. A empresa concentrará as operações de vendas e serviços de veículos leves, caminhões, e as linhas amarela e verde do Grupo Simpar.
Analistas acreditam que a proposta é vista como positiva, pois faz sentido estratégico tanto para a Vamos quanto para a Automob. Além disso, oferece uma oportunidade de desalavancagem para a Simpar, reduzindo sua dívida líquida de R$ 3,3 bilhões para R$ 2,3 bilhões.
MRV [MRVE3]
A MRV concluiu a venda do empreendimento da Resia, o Old Cutler localizado na Flórida, EUA, pelo
Valor Geral de Venda (VGV), representando um lucro bruto de US$ 11 milhões, Cap Rate de 5,65% e
Yield On Cost de 6,2%.
Vale [#VALE3], Cosan [CSAN3] e Raízen [RAIZ4]
Tenda [TEND3] e Direcional [DIRR3]
A Construtora Tenda firmou dois contratos para a venda de unidades habitacionais dentro do Programa Habitacional “Pode Entrar”. Um deles tem R$ 396,2 milhões de Valor Geral de Vendas (VGV) e o outro, que é em parceria com a Direcional Engenharia, tem VGV de R$ 135,4 milhões. A previsão de pagamento do sinal, que representa 15% do VGV total, está programada para novembro de 2024.
Rumo [RAIL3]
A Blackrock aumentou a sua participação na Rumo, passando a deter 5,005% do total de ações ordinárias emitidas.
Alliança Saúde [AARL3]
A Alliança Saúde recebeu aprovação para um acordo de adiantamento para futura expansão de capital com a Lormont Participações, seu controlador. A Lormont se comprometeu a injetar R$ 61 milhões na empresa, com o intuito de fortalecer sua base financeira.
Azul [AZUL4]
A Azul S.A. esclarece que, até o momento, não foram formalizados acordos vinculantes com os arrendadores de suas aeronaves. As condições de uma eventual reestruturação ainda estão em fase de negociação. A companhia ressalta que as tratativas com seus principais stakeholders seguem um ritmo positivo.
Camil [CAML3]
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, sem restrições, a compra da Rice Paraguay e Villa Oliva pela Camil, conforme despacho no Diário Oficial e parecer no site do órgão regulador. O Tribunal do Cade ainda pode revisar a decisão se julgar necessário uma análise mais profunda da operação.