Entre os destaques corporativos desta terça-feira (08), os investidores devem reagir aos resultados do segundo trimestre do Itaú e Eletrobras, entre outras empresas, que foram divulgados na véspera. tégico de 2024-2028.
Itaú [ITUB4]
O Itaú Unibanco registrou lucro líquido gerencial de R$ 8,742 bilhões no segundo trimestre de 2023, resultado 13,9% superior ao observado no mesmo intervalo de 2022 e em linha com o Prévias Broadcast. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 17,6%, alta de 1,1 ponto porcentual em um ano. No segundo trimestre, a carteira de crédito cresceu 6,2%, para R$ 1,151 trilhão, e a inadimplência acima de 90 dias subiu 0,3 ponto porcentual no mesmo período, para 3,0%.
Eletrobras [ELET3]
A Eletrobras obteve lucro líquido de R$ 1,619 bilhão no segundo trimestre deste ano, alta de 16% em relação ao mesmo período de 2022. No acumulado do primeiro semestre, a empresa reportou lucro líquido de R$ 22,018 bilhões, alta de 8% em base anual de comparação.
A Eletrobras comunicou também contratou bancos para a estruturação da possível 4ª emissão de debêntures, no valor estimado de, inicialmente, R$ 7 bilhões. O conselho também aprovou a realização, por Furnas, de sua possível 1ª emissão de notas comerciais escriturais, no valor total de R$ 3,5 bilhões, e da possível 4ª emissão de debêntures da CGT Eletrosul, no valor total de R$ 250 milhões.
CBA [CBAV3]
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) registrou R$ 50 milhões de prejuízo líquido no segundo trimestre de 2023, revertendo lucro de R$ 511 milhões do mesmo intervalo de 2022. Já o Ebitda ajustado da CBA foi de R$ 74 milhões, queda de 88%.
Direcional [DIRR3]
A Direcional Engenharia apresentou lucro líquido de R$ 104,4 milhões no segundo trimestre de 2023. O montante é recorde para a companhia e representa um salto de 4,6 vezes em comparação com o mesmo período do ano passado. O Ebitda atingiu R$ 146,6 milhões, crescimento de 56,1%.
Petrobras [PETR4]
A Petrobras divulgou ontem que o Plano Estratégico 2024-2028 da companhia terá como direcionador, dentre outros, a previsão de Capex de baixo carbono para a faixa entre 6% e 15% do Capex total para os cinco primeiros anos do novo plano.
Além disso, a empresa informou que o conselho de administração aprovou o advogado José Affonso de Albuquerque Netto como novo membro externo do Comitê de Pessoas (Cope) do colegiado para completar o período de gestão até 2024.
Gol [GOLL4]
A oferta total (ASK) da Gol em julho aumentou em 3,3% e a demanda total (RPK) cresceu 6,5% ante julho de 2022. A taxa de ocupação foi de 83,4%, alta de 2,6 pontos porcentuais (p.p.) ano contra ano, de acordo com dados prévios de tráfego.
Copel [CPLE6]
O conselheiro relator do Tribunal de Contas do Paraná, Maurício Requião de Mello e Silva, pediu a suspensão da oferta de ações, que terá preço de venda definido hoje e pode movimentar R$ 5 bilhões.
Enauta [ENAT3]
A Enauta concluiu a perfuração do poço número seis (7-ATL-6H-RJS) do Campo de Atlanta dentro do prazo e do orçamento previstos. A conclusão do poço sete (7-ATL-7HA-RJS), último do conjunto de poços da Fase 1 de Atlanta, está prevista para o terceiro trimestre de 2023.
Isa Cteep [TRPL4]
A Isa Cteep iniciou a operação dos sistemas 4.0 da subestação Jaguariúna, em São Paulo. A iniciativa teve investimento superior a R$ 11 milhões na modernização do ativo, que passa a contar com sistema de proteção, controle, automação, monitoramento, comunicação e gerenciamento de ativos totalmente digital.
Kora Saúde [KRSA3]
A Kora Saúde registrou prejuízo líquido ajustado de R$ 9,0 milhões no segundo trimestre deste ano, reversão ao lucro líquido de R$ 29,6 milhões apurado em igual período de 2022.
O EBITDA somou R$ 130,3 milhões no mesmo intervalo, uma expansão de 11,0% em doze meses.
JSL [JSLG3]
A JSL registrou um lucro líquido ajustado de R$ 41,3 milhões no segundo trimestre deste ano, um crescimento de 20,8% sobre os ganhos líquidos apurados em igual período de 2022, quando excluído o efeito contábil de R$ 254,8 milhões pela aquisição de IC Transportes.
Pague Menos [PGMN3]
A Pague Menos informou que o seu conselho de administração aprovou uma operação de aumento de capital, no valor total de até R$ 400 milhões.
O montante vai ser alcançado por subscrição privada de novas ações ordinárias. A farmacêutica projeta a redução de encargos financeiros da dívida e a retomada da expansão orgânica em 2024.