Entre os destaques corporativos desta quinta-feira (05), Roberto Ramos, presidente da Braskem, deu início a uma reestruturação na diretoria executiva da companhia, com mudanças significativas nos quadros de liderança.
Petrobras [PETR4]
A Petrobras informou que Pietro Mendes, atual presidente do conselho de administração da empresa, foi indicado pelo Ministério de Minas e Energia para avaliação da Casa Civil da Presidência da República como possível nome para ocupar uma diretoria na Agência Nacional do Petróleo (ANP). De acordo com informações apuradas pelo Broadcast, caso Mendes assuma o cargo na ANP, ele terá que se desligar da Petrobras para evitar eventuais conflitos de interesse.
Entre os possíveis sucessores, o economista Bruno Moretti é apontado como o nome mais forte para assumir o posto. Para o Citi, essa eventual troca é considerada “neutra” para a estratégia de investimentos da Petrobras, visão que também é compartilhada pela XP Investimentos.
Suzano [SUZB3]
A Suzano anunciou a distribuição de R$ 2,5 bilhões sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP), correspondente a um valor bruto de R$ 2,017 por ação.
A companhia começará a negociadas as ações como “ex-direito” a partir de 17 de dezembro, deixando de incluir os proventos anunciados.
Braskem [BRKM5]
Roberto Ramos, presidente da Braskem, deu início a uma reestruturação na diretoria executiva da companhia, com mudanças significativas nos quadros de liderança. Felipe Montoro Jens assumirá a função de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, substituindo Pedro Freitas. Além disso, pelo menos outras quatro diretorias foram renovadas, incluindo lideranças nas operações do México e dos Estados Unidos. Ao todo, oito executivos deixaram a empresa.
A XP Investimentos apontou que essas mudanças podem gerar uma reação levemente negativa no mercado devido ao aumento das incertezas e potenciais riscos operacionais. “Não esperávamos uma alteração significativa na equipe de gestão, especialmente diante dos desafios do atual ciclo de baixa na indústria petroquímica”, destacaram os analistas em relatório.
Natura [NTCO3]
A Natura informou que o tribunal dos Estados Unidos responsável pelo processo de Chapter 11 da Avon Products Inc. aprovou um acordo global com o comitê de credores quirografários da empresa. Além disso, a venda das operações internacionais da Avon para a Natura foi autorizada, com um valor de crédito estipulado em US$ 125 milhões. Os resultados dessa operação serão consolidados nas demonstrações financeiras da Natura a partir de 4 de dezembro, ainda no último trimestre do ano.
As ações da Natura registraram alta de 2,14% ontem, destacando-se entre os maiores ganhos do Ibovespa. Segundo o Citi, embora previsível, o acordo traz um impacto “reconfortante” para investidores mais cautelosos.
BRF [BRFS3]
O conselho de administração da BRF aprovou a liberação de JCP complementar no montante de R$ 200 milhões, equivalente a R$ 0,12 por ação antes da tributação.
A partir de 17 de dezembro, a companhia passará a negociar suas ações na condição de “ex-direito”, ou seja, sem incluir os proventos previamente anunciados.
Minerva Foods [BEEF3]
A Minerva anunciou que sua unidade localizada em Rolim de Moura, Rondônia, recebeu habilitação para exportar carne bovina in natura aos Estados Unidos. Com essa nova autorização, a Minerva passa a contar com 14 plantas no Brasil aptas para exportação ao mercado norte-americano, além de outras quatro no Uruguai, quatro no Paraguai e três na Argentina.
Americanas [AMER3]
A Americanas, que está em processo de recuperação judicial, informou que encerrou a semana entre 25 de novembro e 1º de dezembro com 36.135 funcionários contratados sob o regime CLT. Durante esse período, a empresa realizou 386 admissões.
No mesmo intervalo, foram registrados 257 pedidos de demissão, 16 desligamentos involuntários, além de 32 encerramentos de contratos de experiência e temporários. Apesar disso, não houve fechamento de lojas, mantendo-se o total de 1.676 unidades em operação.
Santos Brasil [STBP3]
A Santos Brasil divulgou um crescimento de 20,5% no número de contêineres movimentados em novembro de 2024, em comparação ao mesmo mês de 2023, totalizando 125.730 unidades. No acumulado dos primeiros 11 meses do ano, o volume movimentado aumentou 23,6%.
Vale [VALE3]
A Vale informou que a Estrada de Ferro Carajás (EFC) foi liberada para operação por volta das 18h desta quarta-feira (4), após negociações bem-sucedidas com os manifestantes.
A ferrovia havia sido bloqueada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Pará desde a madrugada de terça-feira (3). O bloqueio causou impactos significativos na logística da empresa e levou ao cancelamento de viagens ferroviárias, afetando mais de 2 mil passageiros que utilizariam o serviço no período.
Em comunicado, a Vale reforçou seu compromisso com o cumprimento das obrigações legais e com a garantia de segurança em suas operações. A empresa também destacou a importância do diálogo como ferramenta essencial para a resolução pacífica e construtiva de conflitos.
As operações de transporte de passageiros na EFC serão retomadas na próxima sexta-feira (6), conforme programação regular.
Mobly [MBLY3]
A Mobly, empresa responsável pelas marcas Tok&Stok e Mobly, alcançou em novembro de 2024 um marco significativo em sua trajetória financeira. De acordo com informações preliminares e não auditadas referentes aos pedidos realizados, a companhia registrou seu maior índice histórico de rentabilidade.
Além disso, o GMV (Gross Merchandise Volume, ou volume bruto de mercadorias) combinado ultrapassou a marca de R$ 230 milhões no mês, impulsionado, em grande parte, pelo desempenho excepcional durante o período da Black Friday. Esses resultados refletem o sucesso das estratégias comerciais adotadas e a forte aceitação de suas marcas no mercado.
Tupy [TUPY3]
A Tupy anunciou a aprovação do pagamento de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no valor total de R$ 190 milhões. Esse montante corresponde a R$ 1,3413 por ação em valores brutos, ou R$ 1,1401 por ação após a dedução de impostos aplicáveis.
Os acionistas que possuírem ações da companhia em sua carteira até o fechamento do pregão do dia 30 de dezembro de 2024 terão direito ao recebimento desses proventos. A partir do dia 2 de janeiro de 2025, as ações passarão a ser negociadas na condição “ex-JCP”, ou seja, sem o direito ao pagamento anunciado.
A data de efetivação do pagamento aos acionistas será divulgada posteriormente pela empresa.