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A Fitch Ratings reafirmou nesta terça-feira (14) o rating soberano BB- para o Brasil, com perspectiva negativa. A nota soberana atribuída ao Brasil mantém o país no grupo de países considerados mais arriscados, o chamado “grau especulativo”.
De acordo com a agência de classificação de risco, a classificação de risco do Brasil é apoiada por sua economia grande e diversificada, alta renda per capita em relação aos pares e capacidade de absorver choques externos sustentada por sua taxa de câmbio flexível, desequilíbrios externos moderados, reservas internacionais robustas e status de credor externo soberano líquido.
Isso, por sua vez, é contraposto pelas altas necessidades de financiamento do Brasil e endividamento do governo, uma estrutura fiscal rígida, potencial de crescimento econômico fraco e um cenário político difícil que impede o progresso nas reformas fiscais e econômicas.
A perspectiva negativa, por sua vez, reflete riscos para a economia e de deterioração para as finanças públicas e para a trajetória da dívida num contexto de restrições nas condições de financiamento e de aumento das dúvidas sobre a credibilidade do teto de gastos, na sequência de alterações do seu cálculo para dar lugar a despesas sociais adicionais.
“As incertezas fiscais, a alta inflação e a volatilidade do real vão pesar sobre a economia em 2022 e aumentar o risco de uma recessão, enquanto os custos de empréstimos soberanos mais altos, juntamente com um déficit primário mais alto, levarão a uma deterioração renovada das finanças públicas em 2022. Riscos de baixa poderiam ser exacerbados por uma corrida eleitoral potencialmente polarizadora em 2022”, avaliam.
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