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A França registrou mais de 208 mil casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, anunciou o ministro da Saúde do país, Olivier Véran, durante uma sessão da Assembleia Nacional nesta quarta-feira (29).
O número é um recorde absoluto desde o início da pandemia e supera a marca batida nesta terça-feira (28), quando foram 179.807 contaminações.
O aumento exponencial de infecções deve fazer com que o governo francês antecipe já para essa semana a obrigatoriedade de apresentação do certificado de vacinação para acessar diversos eventos públicos. A medida estava prevista apenas para o fim de janeiro.
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No dia 27, o governo de Emmanuel Macron anunciou que seriam feitas alterações no passe sanitário para acessar restaurantes, cinemas, teatros, estádios e o transporte público. Atualmente, pode entrar quem tem a vacinação completa ou tem um teste negativo recente (de 48h a 72 horas) para a Covid-19.
A mudança faria com que a entrada fosse permitida apenas para os vacinados e a data certa de início da alteração está sendo debatida por um comitê científico. Ainda conforme Véran, são cerca de cinco milhões de franceses que ainda não iniciaram o ciclo vacinal contra a Covid-19.
Assim como acontece por toda a Europa, a França vem enfrentando o avanço da variante ômicron, que é muito mais transmissível que a cepa dominante anterior, a Delta. No entanto, apesar de também apresentar aumentos, as mortes estão bem abaixo dos picos registrados nas últimas três ondas da doença.
Já as internações estão “em um nível preocupante”, segundo o ministro, que destacou que na região de Paris “70% dos pacientes que estão em terapia intensiva não estão vacinados – e dos vacinados, 80% são imunossuprimidos”.
Aos não vacinados, Véran voltou a fazer um apelo. “Há pouca chance de vocês passarem sem se contaminar. Eu digo isso não como uma ameaça, até porque sou médico e trato a todos da mesma maneira. Mas, é improvável que você não se contamine porque a circulação do vírus está muito forte e as pessoas mais propensas a pegar as formas graves são aquelas que não estão vacinadas”, acrescentou.
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