A Gerdau S.A. [GGBR4] projeta um cenário otimista para o terceiro trimestre de 2025, impulsionada pelo bom desempenho de suas operações na América do Norte. Isso ocorre em contraste com a suavidade de preços no mercado brasileiro e um ambiente global do aço geralmente negativo.
De acordo com relatório do BTG Pactual, o impulso vem, em parte, dos recentes aumentos de preços anunciados pela Nucor, uma grande siderúrgica americana. O banco relata que a Nucor informou reajustes entre US$ 40,00 e US$ 60,00 por tonelada em suas linhas de produtos, com efeito a partir de 14 de julho, impactando diversos itens como vigas, canais e barras estruturais.
Estados Unidos: pilar de receita e margens
A análise de mercado aponta um impacto “altamente positivo” nas operações norte-americanas da Gerdau. O negócio nos EUA não só mantém um bom desempenho, mas as projeções para o 3T25 indicam um cenário de receita ainda mais forte que o 2T. No segundo trimestre, o EBITDA consolidado da Gerdau já expandiu sequencialmente para R$2.539 milhões, com as margens EBITDA na América do Norte atingindo 17,6%.
As carteiras de pedidos nos EUA seguem robustas, próximas a máximas de vários anos, o que, somado aos recentes aumentos de preços, sustenta uma perspectiva favorável para o 3T25.
Gerdau se destaca e atrai investidores
A capacidade da Gerdau de compensar a pressão de preços no Brasil com seus resultados nos EUA é um diferencial-chave frente aos concorrentes domésticos. Mesmo com um panorama global desafiador para o aço, a Gerdau se posiciona como “a melhor da categoria”.
Analistas do BTG reiteram a preferência pela Gerdau no mercado de ações, sugerindo uma estratégia de compra de GGBR4 e venda de ações de concorrentes como Usiminas [USIM5] e CSN [CSNA3], esperando que essa dinâmica continue no curto prazo.
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