Ibovespa cai para nível do início de agosto; relatos de possível corte na produção impactam petróleo

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O Ibovespa opera em queda firme nesta quinta-feira (29), e chegou a operar em níveis vistos em agosto deste ano, na faixa dos 106 mil pontos, em meio a renovados temores de que grandes bancos centrais continuem elevando juros para conter inflação, o que pode gerar recessão mundial. 

Além disso, acrescenta-se ao quadro negativo as dúvidas eleitorais, que pesam principalmente sobre ações de estatais.

O dia é de completa aversão a risco, mas algumas ações sofrem menos – é o caso do setor financeiro. Itaúsa (ITSA4), Banco Pan (BPAN4), Itaú (ITUB4) e Banco Bradesco (BBDC4) disputam espaço entre as lideranças do Ibovespa com altas na casa dos 0,40%. Um pouco mais pressionados, Banco do Brasil (BBAS3) recua 1,04%, e Santander (SANB11), 0,40%. 

Além disso, o Goldman Sachs revisou as recomendações do setor. Bradesco e Itaúsa tiveram recomendação de compra mantida, enquanto a do Itaú foi elevada de neutra para compra.

As ações do BB Seguridade (BBSE3) tiveram recomendação rebaixada de compra para neutra. Neste momento, os papéis caem 2,77%.

Desempenho do Ibovespa em 29 de setembro (Fonte: Bloomberg)

O dólar registra alta modesta, mas abaixo dos R$ 5,40. O analista de mercado da StoneX Leonel Mattos avalia que a desaceleração do dólar frente ao real, sobretudo antes da primeira coleta diária para a formação da Ptax (10h), pode ter refletido ajustes técnicos de posições, após uma abertura forte da moeda americana hoje e de ganhos acumulados na semana e no mês. 

Mas, segundo ele, o fluxo financeiro de investidores estrangeiros tem sido negativo no país desde março deste ano e pode estar tendo saídas nesta quinta-feira, em meio à aversão a risco no exterior e expectativas pelo debate entre os presidenciáveis à noite e a divulgação de nova pesquisa Datafolha, após o fechamento dos mercados.

🇧🇷 Ibovespa -0,92% (107.458)

💵 Dólar +0,82% (R$ 5,39)

Cotações registradas às 13h
 

Commodities

O petróleo opera em território positivo, em meio a relatos de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) começaram a discutir um possível corte na sua cota de produção, a ser decidida na reunião ministerial de 5 de outubro. Além disso, o dólar perdeu um pouco do ímpeto no mercado cambial, dando mais espaço à commodity.

O minério de ferro fechou em alta, revertendo o sinal do último pregão.

🛢 Brent +0,29% (US$ 88,34)

🛢 WTI +0,33% (US$ 82,65)

🇨🇳 Minério de ferro +0,77% (US$ 101,2)

Cotações registradas às 13h; minério de ferro referente a Dalian

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