Ibovespa futuro opera em alta, em dia de Fomc e Copom; dólar cai

Ibovespa futuro opera em alta, em dia de Fomc e Copom; dólar cai

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O Ibovespa futuro abriu em alta nesta quarta-feira (15), dia marcado pelas decisões sobre a taxa de juros do Federal Reserve, nos Estados Unidos, e pelo Banco Central brasileiro. Às 9h20 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em junho avança 0,35%, aos 102.505 pontos, acompanhando o que é visto no pré-mercado americano.

Por lá, o futuro do Dow Jones sobe 0,79%, o do S&P 500, 0,98%, e o do Nasdaq, 1,14%, sinalizando que os índices podem ter um dia de leve recuperação, após as fortes quedas recentes.

Investidores, porém, continuam se posicionando com cautela, esperando as decisões monetárias. Segundo levantamento feito pela Bloomberg divulgado ontem, o mercado agora vê que há 98% de chances de o Federal Reserve ser mais agressivo em sua alta da taxa de juros.

“Se confirmado, esse será o aumento mais forte em quase 30 anos. O comitê também divulgará suas projeções de inflação e crescimento para os próximos anos. Esperamos ver ajustes para cima na previsão da inflação e ajustes para baixo nas expectativas do PIB”, comentam os analistas da XP Investimentos em seu morning call.

Na Europa, os principais índices se recuperam: o DAX, da Alemanha, sobe 1,23%; FTSE, do Reino Unido, tem alta de 1,29%; o CAC 40, da França, ganha 1,20%; o STOXX 600, de todo o continente, avança 1,21%.

Além da decisão monetária da maior economia do mundo, por lá, o mercado repercute a publicação da produção industrial da União Europeia de abril, que avançou 0,4% na base mensal, ante consenso de baixa de 2%.

Ainda no Velho Continente, o Banco Central Europeu realiza um comitê de política monetária de emergência para discutir um plano de ação após as taxas dos títulos de dívida de 10 anos da Itália subirem para 4%, o maior patamar dos últimos 8 anos.

Na Ásia, sem tendência exata. Enquanto os índices Nikkei, do Japão, e Kospi, da Coreia do Sul, caíram 1,14% e 1,83%, respectivamente, os índices de Shanghai, da China continental, e HSI, de Hong Kong, fecharam com altas de 0,50% e 1,14%, repercutindo a divulgação de números da produção industrial, do varejo e da taxa de desemprego na China. “Os principais indicadores econômicos de maio ficaram acima das expectativas, uma vez que o relaxamento das restrições do Covid melhorou as condições de oferta da economia”, comenta a XP.

O desempenho passado, porém, não foi suficiente para impedir uma forte queda do minério de ferro, com o preço da tonelada recuando 3,18% no porto de Dalian, a US$ 129,25. Ainda em commodities, o preço do barril de petróleo Brent cai 0,32%, a US$ 120,78.

No Brasil, Copom é destaque

No Brasil, o destaque de hoje é a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), com o mercado tendo um consenso de alta de 50 pontos-base.

“Esperamos que o Copom eleve a taxa Selic em 0,5 ponto perceutal, para 13,25%, e deixe as portas abertas para outra alta em agosto. Embora a taxa básica de juros já esteja em um nível contracionista significativo, e os números recentes da inflação tenham ficado marginalmente abaixo das expectativas, o balanço de risco para a inflação continua desafiador. Principalmente com a perspectiva de uma política monetária muito mais restritiva nos países desenvolvidos”, explicam os analistas da XP.

A curva de juros, apesar da perspectiva de alta da Selic, hoje recua em bloco, após as fortes altas dos últimos dias. O juros DI para janeiro de 2023 tem sua taxa caindo quatro pontos-base, para 13,64%. O rendimento do DI para 2025 recua cinco pontos, para 13%. Na ponta longa, os yields dos contratos 2027 e 2029 caem, respectivamente, três e cinco pontos, para 12,91% e 12,99%.

O dólar comercial cai 0,70%, a R$ 5,097 na compra e a R$ 5,098 na venda.

Análise técnica por Pamela Semezatto, analista de investimentos e especialista em day trader da Clear Corretora

“Ontem deixou um candle mais calmo de indecisão e em região de resistência, por enquanto sem sinais de rompimento do R$ 5,300 e também sem força vendedora”.

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