Ibovespa inicia semana em queda, com arcabouço fiscal e meta de crescimento chinês como principais drivers do dia

bolsa

O Ibovespa opera em queda nesta segunda-feira (06). Discussões sobre o novo arcabouço fiscal e notícias sobre a economia da China norteiam o desempenho do benchmark do mercado nacional, que registra 103.170 mil pontos na mínima intradiária.  

A nova regra fiscal que o ministro da Fazenda pretende divulgar antes da próxima reunião do Copom, que acontece nos dias 21 e 22 deste mês, fica sob os holofotes no mercado interno. 

Segundo o noticiário recente, a equipe do ministro Fernando Haddad deseja que o novo arcabouço indique estabilidade da relação dívida/PIB, de modo a não cair no curto ou médio prazo. 

A regra prevê que os gastos não cresçam na proporção das receitas em momentos de aceleração econômica, mas também que não caiam durante as fases de baixa.

Já no setor corporativo, a companhia aérea Azul [AZUL4], além de firmar acordos comerciais que representaram arrendamentos superiores a 90%, anunciou lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no 4T22. 

A China é o principal destaque no exterior. O país firmou, durante o Congresso Nacional do Povo, meta de crescimento para o ano de 2023 em cerca de 5%. 

A estimativa é mais fraca do que os especialistas projetavam para o gigante asiático e refletiram nos valores das commodities na manhã de hoje. 

Já Wall Street abre a semana em compasso de espera pela divulgação do Livro Bege do Federal Reserve (Fed), na próxima quarta-feira (08), e pelo payroll de fevereiro, na sexta-feira (10). Além disso, o presidente do Banco Central americano, Jerome Powell, irá ao Congresso dos EUA, onde apresentará o relatório de política monetária. 

Os papéis da Azul [AZUL4] lideram os ganhos do Ibovespa e avançam 28,31%, motivados pela expectativa de ano forte para o setor, por conta das projeções otimistas. Gol [GOLL4] também apresenta, alta de 20,66%. Já CVC [CVCB3] sobe 12,86%.

Entre os destaques negativos, CSN [CSNA3] recua em 5,21%, Vale [VALE3] demonstra queda de 4,73%, ambas pressionadas pela desvalorização do minério de ferro. Usiminas [USIM5] cai 2,65%, pelo mesmo motivo.  

O dólar renovou máximas neste início de semana, cotado a R$ 5,21. A moeda americana segue em alta ante o real e outros pares emergentes ligados a commodities. 

As moedas de países exportadores de matérias-primas, como o real, ajustam-se em alta moderada, após meta de crescimento ameno da China para 2023, em torno de 5%.

🇧🇷 Ibovespa -0,19% (103.671)
💵 Dólar +0,19% (R$ 5,21)

Cotações registradas às 12h10

Commodities

Os contratos de petróleo operam em baixa na sessão, ante o estabelecimento de meta abaixo do esperado para o crescimento da China em 2023, o que implica serem improváveis estímulos em larga escala.

O minério de ferro recuou 1,23% na bolsa de Cingapura, cotado a US$ 123,85 a tonelada.

🛢 Brent -0,90% (US$85,06)
🛢 WTI -0,78% (US$ 79,06)
🇨🇳 Minério de ferro -1,23% (US$ 123,85)

Cotações registradas às 12h10 minério de ferro referente a Cingapura

(Com Agência Estado)

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