Ibovespa perde força e ronda a estabilidade

O Ibovespa ronda a estabilidade na sessão de hoje (15), ao passo que alguns ativos ligados ao ciclo econômico avançam na esteira de nova série de redução nas projeções de IPCA e de alta nas de PIB no boletim Focus.

A Telefônica Brasil, dona da Vivo, sobe após a Anatel aprovar pedido para que a companhia efetue uma ou mais reduções de seu capital social atual (R$ 63.571.415.865,09), sujeito à apreciação da administração, em um valor máximo total de até R$ 5 bilhões.

Com isso, o mercado já faz as contas para os níveis de dividend yield (DY) – indicador que mede o rendimento de uma ação apenas com o pagamento de dividendos – nos próximos anos.

A maioria das ações das construtoras operam em alta após o IGP-10 e o Focus favorecerem a aposta de que o Copom pode acelerar o ritmo de corte de juros no fim do ano.

A Braskem sobe diante da expectativa de que a Petrobras aceite a venda da petroquímica a partir da proposta da Apollo/Adnoc.

As ações das petroleiras avançam à medida que a commodity energética avança em meio a expectativas por fortalecimento dos preços à frente.

A CCR opera em alta após a notícia de que a empresa receberá uma compensação de R$ 298 milhões do estado de São Paulo, em virtude da queda da receita tarifária decorrente da redução da demanda de passageiros durante a pandemia nas linhas 5 e 17 do metrô, operadas por sua subsidiária ViaMobilidade.

Os papéis da Enauta operam em alta após informar que concluiu a perfuração e a completação do poço #7 (7-ATL-7HA-RJS) do Campo de Atlanta, último do conjunto de seis poços da Fase 1 de Atlanta, dentro do prazo e do orçamento previstos.

As ações da Azul se destacam após o J.P. Morgan elevar sua recomendação de neutra para overweight e atribuir preço-alvo de R$ 29,00.

Por outro lado, os papéis do Grupo Casas Bahia (antiga Via) caem pelo terceiro pregão consecutivo, visto que o follow-on da última semana, que movimentou R$ 622,919 milhões, ficou abaixo da expectativa da companhia de captar R$ 1 bilhão.

O setor de mineração e siderurgia recua em bloco nesta segunda-feira, acompanhando performance da commodity, que se ajusta após ter passado a última semana inteira em alta.

As ações da Marisa operam em queda após firmar memorando de entendimentos vinculante com Credsystem Instituição de Pagamento, que passará a atuar como parceira comercial e estratégica. A parceria irá explorar produtos como empréstimo pessoal e de cartões na plataforma de lojas da Marisa.

O plano de negócios inicial concebido para o prazo de 15 anos prevê volume de receita total potencial superior a R$ 7 bilhões, e lucro antes de impostos potencial para Marisa da ordem de R$ 1 bilhões.

🇧🇷 Ibovespa +0,10% (118.876 pontos)
💵 Dólar -0,42% (R$ 4,8468)

Commodities

Os contratos futuros do petróleo operam em alta, em meio a expectativas por fortalecimento dos preços à frente. Operadores repercutem declarações do CEO da Chevron, Mike Wirth, que teria estimado que a commodity atingirá US$ 100 por barril este ano

O minério de ferro caiu 0,98% na Bolsa de Cingapura, cotado a US$ 121,75 a tonelada.

🛢 WTI/Out +0,98% (US$ 91,66)
🛢 Brent/Nov +0,66% (US$ 94,55)
🇸🇬 Minério de ferro -0,98% (US$ 121,75)

(Com Broadcast)

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