Ibovespa registra queda aos 108 mil pontos no último pregão de maio, acompanhando exterior

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O Ibovespa opera em queda nesta quarta-feira (31), com mínima intradiária de 108.193 pontos. Investidores acompanham o noticiário referente às maiores economias do mundo. Na China, a desaceleração econômica afeta os preços das commodities, enquanto nos EUA segue o impasse em torno do teto da dívida.

Divulgado ontem à noite, o índice de gerentes de compras (PMI) industrial da China recuou de 49,2 em abril para 48,8 em maio, informou o escritório nacional de estatísticas do país. A contração ficou bem abaixo do esperado pelos analistas, sinalizando um novo esfriamento na recuperação pós-pandemia.

Em Wall Street, investidores acompanham indicadores de emprego, em compasso de espera pelo payroll, e se preparam para a votação sobre o projeto de lei do limite da dívida americana.

Após passar por uma votação na Câmara dos Representantes, que é majoritariamente republicana, hoje, o texto ainda precisa ser aprovado pelo Senado americano, controlado pelos democratas, antes da próxima segunda-feira (5), quando o Tesouro dos EUA prevê que não terá fundos suficientes para cumprir suas obrigações de dívida.

No cenário doméstico, mais cedo foi divulgada a taxa de desocupação no Brasil, que ficou em 8,5% no trimestre entre fevereiro e abril, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Segundo o macroeconomista da Benndorf Research, Marco Ferrini, o resultado veio de forma bastante inesperada, porém positiva. O especialista reiterou que houve diminuição da população desocupada, muito provavelmente influenciada pelo desempenho do setor de serviços em março e abril.

Adicionalmente, investidores seguem otimistas com a perspectiva de cortes na taxa Selic em breve. Mas a falta de direcionamento local faz o mercado interno ficar atento ao mercado internacional.

Na agenda do dia, lá fora, os investidores acompanham a votação do aumento do teto da dívida nos Estados Unidos, enquanto aguardam os dados do famoso “Livro Bege” e do relatório Jolts de emprego.

Entre as desvalorizações do Ibovespa, IRB [IRBR3] tem queda de 3,62%, Assaí [ASAI3] cai 2,58%, e Hapvida [HAPV3] recua 2,22%.

No sentido contrário, BRF [BRFS3] sobe de 8,77%, após a companhia informar que estuda alternativas para realização de uma oferta primária de ações, na qual a Marfrig [MRFG3] manifestou compromisso de subscrever 250 milhões de ações.

Raízen [RAIZ4] e CVC [CVCB3] têm alta de 2,78%, e 2,35% respectivamente. 

O dólar sustenta viés positivo, cotado a R$ 5,10. A valorização da moeda americana tem influência externa, após a queda maior que o esperado do PMI industrial da China em maio.

O setor de serviços no país ficou acima da zona de expansão, mas abaixo das previsões dos analistas financeiros.

🇧🇷 Ibovespa -0,27 % (108.678)
💵 Dólar +1,29% (R$ 5,10)

Cotações registradas às 13h

Commodities

Os contratos de petróleo operam em baixa na sessão. O movimento ocorre em meio a PMIs fracos da China e as incertezas sobre a aprovação de um acordo para elevar o teto da dívida dos EUA.

O resultado da próxima reunião da Opep+, no fim de semana, também reverbera como fator de influência.  

O minério de ferro recuou 0,39% na bolsa de Cingapura, cotado a US$ 98,00 a tonelada.

🛢 Brent -0,52% (US$ 73,33)
🛢 WTI -0,75% (US$ 68,93)
🇨🇳 Minério de ferro -0,39% (US$ 98,00)

(Com Broadcast)

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