A taxa de inflação aos consumidores da Zona do Euro teve avanço marginal na comparação com julho, ficando levemente abaixo das perspectivas de 0,2% do mercado. Na comparação anual, o índice desacelerou de 2,6% para 2,2%, se aproximando bastante da meta de 2%. Já o núcleo da inflação apresentou variações de 0,3% entre meses e 2,8% entre anos, um recuo na margem do índice acumulado.
As atividades com as variações mais expressivas foram os serviços (0,4%) e os bens industriais não energéticos (0,3%). Os alimentos também avançaram (0,1%), embora marginalmente, enquanto a energia recuou 1,1%.
Os serviços continuam figurando como a atividade de maior impacto na inflação das economias europeias, algo que ainda pode ser atribuído ao nível de atividade resiliente do setor, que por sua vez é sustentado pelo mercado de trabalho sólido. Por fim, com um cenário de inflação em queda e um nível de atividade geral estagnado, muito em função da deterioração constante da indústria, esperamos que o BCE continue com o ciclo de flexibilização monetária nos próximos meses.