Após um período marcado por frustrações operacionais e forte queda nas ações, a Intelbras [INTB3] voltou ao radar do mercado como potencial protagonista de um short squeeze, segundo relatório do BTG Pactual. Com uma tese de recuperação em curso e fundamentos considerados atrativos, a empresa pode ser beneficiada por uma eventual reprecificação acelerada caso investidores vendidos precisem encerrar suas posições às pressas.
A Intelbras passou por uma sequência de trimestres difíceis desde meados de 2023, enfrentando queda nas receitas do segmento de energia solar, impacto da volatilidade cambial sobre as margens e até problemas decorrentes da migração de seu sistema ERP. Apesar disso, o BTG vê sinais de normalização e retomada gradual de crescimento, especialmente no segmento de Segurança, que mostrou forte recuperação no 2T24. Para o segundo trimestre de 2025, o banco projeta alta de 5,3% nas receitas totais e margem EBITDA de 13,2%.
Do ponto de vista técnico, o papel negocia a apenas 8 vezes o lucro projetado para 2026 e conta com mais de 20% do free float vendido no mercado – condição que, aliada a um cenário de reversão positiva, pode gerar o chamado short squeeze. O termo se refere à valorização súbita de uma ação quando investidores que apostaram em sua queda são forçados a recomprá-la para evitar perdas maiores, o que acelera ainda mais a alta.
Diante disso, o BTG mantém recomendação positiva para a ação, com preço-alvo de R$ 22 e visão de que o pior da tempestade já passou.
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