Investidor de FIIs ganha renda passiva, mas precisa lidar com volume de informação

Fundos imobiliários (FIIs) atraem por oferecer uma fonte de renda regular, eliminando preocupações com a gestão de ativos. Trata-se de um recurso que inclui o investidor no mercado imobiliário, sem a necessidade de uma grande quantia de dinheiro.

Diversificação, liquidez, rendimento regular, e isenção de imposto de renda sobre rendimentos são os principais atrativos dos FIIs segundo o analista da Levante Felipe Sousa. 

Ele explica que tais ativos permitem aos investidores terem acesso a uma carteira diversificada de ativos imobiliários. Isso significa que é possível investir em diferentes tipos de propriedades, como escritórios, shoppings, galpões industriais, hotéis e até mesmo em empreendimentos residenciais. 

“Essa diversificação reduz o risco associado a um único imóvel”, argumenta o analista.

Além disso, os fundos são negociados em bolsa de valores, o que proporciona alta liquidez. Ou seja, o investidor pode comprar ou vender cotas a qualquer momento durante o pregão, o que torna mais fácil converter seu investimento em dinheiro de forma rápida, destaca o assessor da Nomos Investimentos Daniel Fontana.

“O investidor consegue ter exposição em centenas de imóveis em um dia e, caso queira desfazer posição, em dois dias úteis o valor está disponível para ser utilizado conforme desejar, algo que seria impossível de se pensar em um imóvel físico”, explica o assessor.

Outro aspecto positivo dos FIIs, segundo os especialistas, é o rendimento periódico distribuído aos cotistas. A maioria dos fundos distribui os rendimentos mensalmente, o que pode ser uma ótima fonte de renda passiva.

Para pessoas físicas, há isenção de imposto de renda sobre os rendimentos distribuídos pelos FIIs, desde que algumas condições sejam atendidas, como a distribuição de pelo menos 95% dos lucros pela gestora do fundo.

Entretanto, a alta quantidade de informações que precisam ser analisadas é a maior desvantagem dos fundos imobiliários, pois a barreira de conhecimento afasta o investidor, afirma Daniel Fontana.

“São muitas opções de fundos e muitos pontos para serem avaliados”, explicou.

Como montar uma carteira de FIIs sem cair em armadilhas?

Quando se trata de investimentos em FIIs, é ideal seguir o velho ditado de “não colocar todos os ovos na mesma cesta”.

Felipe Sousa destaca os fundos de tijolo e os fundos de papel como principais FIIs, além de explicar que, para equilibrar o portfólio, é importante entender a diferença entre eles.

Os fundos de tijolo investem diretamente em imóveis financeiros, como prédios comerciais, shoppings e hospitais. Eles oferecem estabilidade de rendimento, uma vez que são apoiados por aluguéis e valorização de imóveis. São adequados para investidores que buscam renda regular e potencial valorização do patrimônio.

Os fundos de papel, por outro lado, investem em títulos e valores mobiliários vinculados ao mercado imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs). Eles oferecem maior liquidez, mas podem ser mais suscetíveis às variações do mercado. São indicados para investidores que buscam maior flexibilidade e diversificação.

Além disso, embora os rendimentos distribuídos pelos FIIs sejam específicos, o analista ressalta a importância de evitar a armadilha do dividendo, que ocorre quando os investidores escolhem fundos apenas com base na taxa de distribuição de dividendos. 

“Imóveis bem localizados e com bons inquilinos tendem a gerar mais rendimentos no longo prazo”, disse.

Ele também indica avaliar a competência da equipe gestão do fundo deve ser avaliada e considerar a diversificação em diferentes tipos de fundos imobiliários para reduzir o risco de concentrar seu investimento em um único setor ou região.

Ademais, é importante ter um horizonte de investimento de médio a longo prazo, pois o desempenho dos FIIs podem variar ao longo do tempo. Também deve-se considerar reinvestir os dividendos para potencializar o crescimento do seu investimento ao longo do tempo.

“E claro, pode sempre contar com as recomendações de analistas”, acrescenta Daniel Fontana. 

 

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