Após sinal predominantemente negativo ao longo da manhã, bolsas da Zona do Euro ficaram marcadas por volatilidade na última quarta-feira do ano (28) e fecharam sem sentido único.
Os mercados acionários chegaram a reagir, mas não foi suficiente para manter o movimento de alta. Londres foi a exceção no pregão, com impulso na volta do feriado prolongado de Natal no Reino Unido.
O relaxamento das regras contra a Covid-19 na China foi um dos principais focos dos investidores. Devido às decisões da potência asiática, os profissionais de mercado preveem um impulso na economia, mas também temem uma forte onda de casos e mortes, com potenciais problemas para as cadeias de produção.
Na China, o governo anunciou que deixará de fazer testes para rastrear a Covid em alimentos importados, na mais recente medida de relaxamento no combate ao vírus no país.
Especula-se que os Estados Unidos podem impor alguma restrição aos viajantes chineses, após outros países, como o Japão, adotarem essa medida para evitar aumento de casos da doença.
O grupo bancário suíço Swissquote comentou em relatório que a decisão da China pode de fato dar algum apoio à atividade, mas também advertiu que isso pode se traduzir em mais inflação global e, por consequência, em juros mais elevados para conter os preços.
A instituição financeira ING afirmou que a Zona do Euro, como os EUA, pode enfrentar recessão leve no primeiro semestre de 2023.
O pregão europeu teve dia de agenda esvaziada e menor volume de negócios neste final de ano.
🇩🇪 DAX -0,50%
🇫🇷 CAC -0,61%
🇬🇧 FTSE +0,32%
(Com Agência Estado)