O Ibovespa opera em queda firme nesta terça-feira (06), à medida que as bolsas americanas migraram para o campo negativo, intensificando a baixa, após o PMI dos Estados Unidos cair abaixo da previsão em agosto. A piora interna continua refletindo a indicação do Banco Central brasileiro de novo aumento da Selic em setembro.
Em dia de aversão ao risco, a ponta negativa do índice conta com Magazine Luiza (MGLU3) e MRV (MRVE3), disputando o espaço de maior queda do Ibovespa, seguida por Azul (AZUL4) e Americanas (AMER3).
Além disso, ações das petroleiras passam por realização, com destaque para Petrobras (PETR3; PETR4), que recua 3,57% (ON) e 4,11% (PN). Ainda no setor, 3R Petroleum (RRRP3) perde 1,84%, e PetroRio (PRIO3), 1,59%.
O dólar registra alta firme, acompanhando a ampliação da força externa da divisa e dos juros dos Treasuries, enquanto as bolsas em Nova York acentuaram perdas. O dado corrobora a cautela com a desaceleração da economia americana.
Segundo operadores, o mercado reage ao exterior negativo e minimiza o tom mais hawkish do diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, de que deve ser discutida elevação residual de 0,25 p.p. na reunião do Copom de 21 de setembro, que poderia trazer algum alívio ao dólar.
🇧🇷 Ibovespa -2,24% (109.687)
💵 Dólar +1,64% (R$ 5,23)
Cotações registradas às 12h45
Commodities
O petróleo opera sem direção única, após subir no pregão de ontem em reação à decisão da Opep+ de cortar sua produção para outubro em 100 mil barris por dia, à medida que voltaram à tona preocupações sobre demanda mais fraca pela commodity e a perspectiva de novos aumentos de juros.
O minério de ferro encerrou em queda, pesando nas siderúrgicas e mineradoras nacionais. Vale (VALE3), CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3) registram queda firme.
🛢 Brent -2,28% (US$ 93,56)
🛢 WTI +0,70% (US$ 87,48)
🇨🇳 Minério de ferro -1,46% (US$ 96,89)