As ações da Lojas Renner [LREN3] acumulam valorização de 55% em 2025, impulsionadas por um primeiro trimestre forte e boas perspectivas para os próximos meses. Mesmo após essa disparada, analistas seguem otimistas com o papel, indicando que ainda há espaço para valorização. Bancos como BTG Pactual e Santander apontam fundamentos sólidos, ganhos de eficiência e avanços no e-commerce como fatores que sustentam o potencial da varejista no médio e longo prazo.
Destaque do setor de varejo
Segundo o BTG, a Renner continua sendo uma boa opção de investimento no setor de varejo, com expectativa de crescimento anual de 15% no lucro líquido entre 2025 e 2029. O banco elevou o preço-alvo das ações para R$22, o que representa uma valorização de 18,5% em relação ao último fechamento, com recomendação de compra. A varejista se destaca por operar com baixo nível de endividamento, margens em expansão e um dividend yield de 4%. Além disso, a divisão financeira Realize deve representar 13% do EBITDA da empresa até 2029, quase o dobro dos níveis atuais.
Já o Santander considera a Renner a principal escolha no varejo de moda nacional. A instituição destaca a liderança da companhia em produtividade de loja, com vendas digitais representando 15% da receita, mais que o dobro dos concorrentes. O banco projeta expansão de 2,2 pontos percentuais na margem EBITDA entre 2025 e 2027, além de crescimento de 23% no lucro anual no período. Outro ponto positivo é a geração de caixa, estimada em 48% sobre o EBITDA em 2026.
Com múltiplos atrativos (a Renner é negociada a 10 vezes o lucro estimado para 2026), fundamentos sólidos e expectativa de continuidade no ganho de participação de mercado, os analistas reforçam que ainda há espaço para valorização das ações, mesmo após o forte desempenho recente.
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