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As ações ON da Eletrobras (ELET3) operaram em queda nas primeiras duas horas após o lançamento da oferta que vai diluir a participação do governo na companhia. As negociações começaram pouco após as 10h, um dia antes de o governo concluir a última etapa do processo de transferência da maior companhia elétrica da América Latina para a iniciativa privada.
Na última quinta-feira (09), os papéis do follow-on foram precificados a R$ 42. No dia seguinte, a cotação dos ativos fechou a R$ 41. O desempenho das ações hoje registra mínima de R$ 39,45 e máxima em R$ 40,25.
De acordo com João Tonello, analista da Benndorf Research, o ativo vinha em movimentação de alta no longo prazo pelo prazo semanal. “Em 21 de junho de 2021, o papel iniciou uma movimentação de continuidade chamado cup and handle, com espaço para descanso na região de R$ 36,50, o melhor momento para compra, acreditando em uma movimentação de alta de longo prazo”.
Tonello ressalta que a Benndorf se posiciona como compradora do ativo para longo prazo. “O cup and handle, caso confirmado – no que seria o rompimento da máxima histórica –, fará com que o ativo tenha possibilidade de alta de ao menos 20% além de seu topo”. Em caso de não confirmação do movimento, “a indicação de compra do R$ 36,80 terá stop abaixo de R$ 31”, finaliza o analista.
A diluição da fatia da União na Eletrobras, somada à venda de parte dos ativos do BNDES, reduz a participação do governo na companhia para 40,3%, com capital social em 36,9%. Assim, a operação tira o governo do controle da empresa.
Conforme explicado em relatório da Eleven Research, a destinação dos recursos da oferta da Eletrobras difere dos usos mais comuns vistos em ofertas públicas iniciais ou subsequentes, quando o capital levantado é destinado a investimentos, aquisições ou melhora da estrutura de capital, no caso de oferta primária, ou aos atuais acionistas, no caso de secundária.
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