Os melhores fundos de ações e multimercados em fevereiro e em 12 meses

Os melhores fundos de ações e multimercados em fevereiro e em 12 meses

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Com a surpresa da invasão russa à Ucrânia e a intensificação das pressões inflacionárias – impulsionadas pelo avanço vertiginoso dos preços das commodities – gestoras preveem, mais do que nunca, políticas monetárias ainda mais firmes e projeções menores de crescimento.

No caso de fundos multimercados, os melhores retornos no mês passado foram vistos entre gestoras que detinham alocação tomada (que se beneficia da alta) dos juros externos, especialmente nos Estados Unidos.

Posições vendidas (que se beneficiam da desvalorização) em bolsa americana e compradas em commodities como petróleo e cobre, apostando no avanço dos preços, também trouxeram bons resultados para multimercados em fevereiro.

O destaque ficou por conta do fundo Seival FGX Agressivo FIC FI, que obteve um retorno mensal positivo de 5,29% em fevereiro. Nos últimos 12 anos, a rentabilidade oferecida chega a 5,71%.

Nesse mesmo período, o CDI  – usado como referência de retorno dessa classe de fundos – avançou 0,76% no acumulado do mês e 5,68% ao longo do último um ano.

Em um mês de avanço significativo no preço das commodities, carteiras de ações focadas em papéis de mineração, petróleo, energia elétrica e infraestrutura foram beneficiadas.

A explicação: o cenário se mostrou mais complexo para ações relacionadas à economia doméstica, que foram novamente penalizadas no mês passado.

No topo da lista das melhores rentabilidades entre os fundos de ações está o Tarpon GT FC FIA, que avançou 5,52% em fevereiro, contra 0,89% do Ibovespa. Ao longo dos últimos 12 meses, o fundo também apresenta uma boa performance, com retorno de 22,42%, acima dos 2,82% entregues pelo Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira.

  • Kepler Weber (KEPL3) tem alta de 243,3% no lucro ajustado no 4º trimestre, para R$ 84,1 mi

Os resultados, diz, também têm se mostrado bastante atraentes. Em 2021, por exemplo, a Kepler Weber informou que teve o melhor resultado de sua história.

Em outros setores, destaque para a Unipar (UNIP6), que se tornou a segunda maior produtora de PVC do Brasil após uma aquisição recente, observa o gestor. Outra na lista é a Log-In (LOGN3). Maisonnave afirma que a navegação costeira – setor em que a companhia atua – tem um forte potencial no Brasil, além de ser mais eficiente do que outros modais, como o rodoviário. Nesse sentido, o gestor acredita que a empresa poderia sofrer menos do que outras, apesar do encarecimento do custo do frete marítimo.

“O controlador dele é experiente em transporte de longas distâncias. Poderiam ter um resultado interessante, a despeito de um micro e de um macro piores”, afirma o gestor da Tarpon.

Embora faça alterações na carteira a todo momento, o gestor conta que há cerca de seis meses a alocação em companhias do agronegócio vem perdendo espaço marginalmente no portfólio, após uma valorização dos papéis.

No lugar, a gestora foi aumentando marginalmente a posição em empresas mais ligadas à economia doméstica, que sofreram bastante no período. O gestor também foi atrás de companhias que poderiam gerar resultado a despeito de um cenário macroeconômico mais complexo.

“Fizemos essa troca ao entender que teve uma correção excessiva em setores domésticos”, diz. “E que tais companhias poderiam voltar quando conseguissem reequilibrar o custo de capital [com o recuo da Selic]. Passado o momento mais difícil, elas voltariam a oferecer resultados interessantes”.

Para exemplificar, ele cita o caso da Lavvi Empreendimentos Imobiliários (LAVV3), companhia que fez IPO em 2020. Apesar de o setor de incorporação ser um dos mais expostos ao aumento das taxas de juros, que encarece o custo do crédito, o gestor pontua que a companhia tem conseguido navegar bem e entregar projetos completos focados na alta renda.

Nesse sentido, embora os custos possam ficar mais caros no curto prazo com a elevação no preço de commodities, a casa afirma que a incorporadora teria um pouco mais de facilidade em repassá-los, já que a renda disponível costuma ser menos afetada nas classes de maior poder aquisitivo.

De olho em companhias que podem se beneficiar mesmo em meio a um cenário pior, a casa também vem apostando em nomes como a Orizon (ORVR3), companhia de tratamento de resíduos ambientais e geração de biogás.

Maisonnave afirma que o setor não tem uma elasticidade muito grande – ou seja, a demanda por seus serviços não muda muito, mesmo havendo alteração no preço.

Nesse caso, diz, o que pesa mais para a empresa agora é o custo do capital, que encareceu com a subida da Selic e que deve voltar a cair, podendo aumentar a competitividade da empresa.

“Cenário de juros mais alto desafia projeto e investimento”, destaca. ” [Com o recuo da Selic], ela poderia ter um retorno mais rápido com os projetos de investimento e uma melhoria de volume”, emenda.

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