Pílula da Pfizer previne internações, mas não sintomas leves

Pílula da Pfizer previne internações, mas não sintomas leves

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(Bloomberg) — Novos dados de estudos mostraram que a pílula experimental contra a Covid-19 da Pfizer é altamente eficaz para evitar internações, mas menos potente para prevenir sintomas mais leves frequentemente associados a infecções em pessoas imunizadas.

A Pfizer divulgou resultados de dois estudos em comunicado na terça-feira. Em um deles, o tratamento paxlovid não atingiu o objetivo principal de reduzir sintomas relatados por 673 adultos com risco padrão de desenvolver complicações decorrentes da Covid-19. Mas o medicamento mostrou tendência de reduzir internações no grupo em 70%.

No outro estudo, o tratamento ainda se mostrou 89% eficaz na prevenção de hospitalizações de pessoas não vacinadas de alto risco quando usado no prazo de três dias a partir aparecimento dos sintomas. O dado confirmou a análise anterior da Pfizer com um número menor de pacientes.

Os resultados complicados sugerem que a pílula ainda seria um tratamento padrão para pacientes de Covid com risco de desenvolver doenças graves. Mas os dados distintos em pacientes mais saudáveis mostram que provavelmente mais estudos serão necessários antes que se torne uma opção para indivíduos vacinados que desenvolvem infecções incômodas, mas não fatais.

A dado sobre pessoas de alto risco “ressalta o potencial do candidato ao tratamento para salvar vidas de pacientes no mundo todo”, disse o CEO da Pfizer, Albert Bourla, em comunicado. “Se autorizado ou aprovado, este potencial tratamento pode ser uma ferramenta crítica para ajudar a acabar com a pandemia.”

Escudo contra ômicron

A Pfizer disse que testes de laboratório indicam que, como esperado, o paxlovid manterá sua atividade contra a ômicron. O medicamento tem como alvo uma proteína interna, chamada protease, que não sofre muitas mutações entre as variantes. Em contraste, as vacinas visam a chamada proteína spike, que indica diversas mutações na ômicron e pode mudar mais em futuras variantes.

Os dados em pessoas não vacinadas de alto risco parecem claros. Se confirmados pelos reguladores, os resultados podem abrir caminho para uma autorização emergencial e uso generalizado em tais pacientes assim que a Pfizer puder produzi-lo em grande quantidade.

Em entrevista, a vice-presidente sênior da Pfizer, Annaliesa Anderson, disse que a empresa começou a enviar os dados necessários para obter autorização emergencial nos EUA para pacientes de alto risco “há um tempo” e que forneceria novos dados atualizados aos reguladores do país em breve.

A outra parte dos dados do estudo sugere um caminho mais complicado para o uso dos medicamentos em pacientes com menor risco de complicações causadas pelo coronavírus.

O ensaio de risco padrão incluiu pacientes vacinados que tinham pelo menos um fator de risco para doença grave e pessoas não vacinadas de baixo risco. A Pfizer não divulgou detalhes adicionais sobre a conclusão sobre os sintomas relatados pelas pessoas. A empresa disse no comunicado que um comitê independente de monitoramento de dados recomendou que o estudo continuasse.

Os eventos adversos foram semelhantes entre o grupo do medicamento e do placebo em ambos os ensaios, disse a Pfizer, sugerindo que não há grandes problemas de efeitos colaterais até o momento.

Alvo importante

No estudo de risco padrão, a aparente queda das hospitalizações não foi estatisticamente significativa devido ao pequeno número de pacientes envolvidos, disse Anderson, chefe da unidade hospitalar da Pfizer, que inclui pesquisas antivirais.

Anderson disse que a empresa se concentrou na redução dos sintomas como o objetivo principal do estudo de risco padrão, não nas internações, pois concluiu que seria difícil provar uma redução das hospitalizações em pessoas de baixo risco.

“Estamos trabalhando para definir qual será nosso caminho nessa população de pacientes”, disse Anderson, acrescentando que a empresa deve ter resultados completos do ensaio de risco padrão “em breve”.

 

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