A PRIO (PRIO3) informou em fato relevante que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) determinou a interdição do FPSO Peregrino, operado pela Equinor, na última sexta-feira (15). A decisão atinge toda a produção do campo de Peregrino, do qual a PRIO possui 40% de participação no consórcio e, após aquisição anunciada em maio, detém efetivamente 100% da economia do ativo.
Segundo a ANP, a paralisação decorre de pontos críticos de segurança identificados em inspeção, como falhas na documentação de gestão e análise de risco, além da necessidade de adequações no sistema de dilúvio. A Equinor iniciou imediatamente os ajustes e estima que os trabalhos levarão de três a seis semanas.
A PRIO afirmou que, além de parceira, atuará como futura operadora do ativo e segue apoiando a Equinor no processo de regularização, com o compromisso de atualizar o mercado sobre os desdobramentos.
Na visão da XP, o episódio é negativo e não estava no radar do mercado. A casa destacou que, em um cenário de paralisação completa, o impacto econômico para a PRIO pode chegar a cerca de US$ 30 milhões por semana, o equivalente a 0,5% do valor de mercado da companhia. O cálculo considera uma participação integral da empresa no campo.
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