O PMI de Serviços brasileiro apresentou alta de 1,5 ponto em fevereiro e foi a 54,6 pontos, maior patamar em 19 meses. Com o resultado da indústria que foi divulgado na semana passada, o PMI Composto avançou 1,9 ponto para 55,1, também máxima de 19 meses.
De acordo com os participantes da pesquisa, as tendências positivas de demanda, marketing agressivo e um novo aumento no volume de novos pedidos impulsionaram o crescimento no segundo mês do ano. O aumento de novos negócios se deu no ritmo mais acelerado desde outubro de 2022 e favoreceu a criação de mais empregos.
Além disso, houve também uma expansão das pressões inflacionárias, com as empresas respondendo a um aumento mais acentuado nas despesas operacionais com o maior aumento dos preços de venda desde maio de 2023. As empresas citaram pressões salariais e preços mais altos de combustíveis, junto com maiores despesas com contas de água, eletricidade e seguros.
Por último, o otimismo em relação aos próximos 12 meses atingiu a máxima de 4 meses, com mais da metade dos participantes da pesquisa esperando um aumento na atividade de negócios. Incentivos governamentais, investimentos industriais, publicidade e previsões de crescimento das vendas aumentaram as expectativas.
Assim como a indústria, o setor terciário também confirma um início de ano forte com sinais bem positivos para o cenário macroeconômico nacional, como o aumento da demanda, mais criação de empregos, inflação abaixo da média histórica e otimismo.
A expectativa é que tanto a indústria como os serviços sejam os pilares de crescimento de 2024 à medida que a taxa Selic cai e a agropecuária tende a apresentar menos contribuição esse ano em função dos impactos do El Niño. Dito isso, seguimos com perspectivas positivas para o segmento terciário.
