Tesouro Direto: juros dos títulos públicos têm queda; papéis de inflação perdem patamar mínimo de retorno de 5% ao ano

Tesouro Direto: juros dos títulos públicos têm queda; papéis de inflação perdem patamar mínimo de retorno de 5% ao ano

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O mercado de títulos públicos segue em queda na manhã desta quarta-feira (22). O recuo é ligeiramente maior entre os papéis de curto prazo: Tesouro Prefixado 2024 e o Tesouro IPCA +2026.

Após uma série de impasses, investidores repercutem a aprovação do Orçamento de 2022 pelo Congresso, que destinou R$ 4,9 bilhões para campanhas eleitorais no próximo ano e R$ 1,7 bilhão para reajuste salarial a policias federais – base eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Já na cena externa, as atenções continuam voltadas para a rápida disseminação da variante ômicron ao redor do mundo e as dúvidas em torno da aprovação do pacote econômico de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos.

Nesse contexto, dentro do Tesouro Direto, os juros oferecidos pelo Tesouro Prefixado 2024, por exemplo, caíam de 10,64%, na sessão anterior, para 10,61%, na primeira atualização de hoje.

Da mesma forma, o retorno pago pelo Tesouro Prefixado com juros semestrais e vencimento em 2031 era de 10,52%, no mesmo horário. Um dia antes, esse título oferecia uma rentabilidade de 10,53%.

Entre os papéis atrelados à inflação, a remuneração real do Tesouro IPCA com vencimento em 2026 era de 4,98%, abaixo dos 5,02% ao ano, registrados ontem (21). Com isso, esse título perdeu mais uma vez o patamar de juros mínimos de 5% ao ano – a última vez que isso ocorreu foi em 19 de outubro deste ano, quando o retorno oferecido foi de 4,97% ao ano.

Confira os preços e as taxas de todos os títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto que eram oferecidos na manhã desta quarta-feira (22): 

Taxas Tesouro Direto
Fonte: Tesouro Direto

Orçamento 2022

Na agenda política, o mercado repercute a aprovação do Orçamento da União para 2022 pelo Congresso ontem (21). Agora, o PLN 19/2021 segue para sanção presidencial com as modificações aprovadas por deputados federais e senadores.

Segundo o texto aprovado, o salário mínimo previsto para vigorar a partir de 1º de janeiro de 2022 será de R$ 1.210. O programa Auxílio Brasil, que substitui o Bolsa Família, terá R$ 89 bilhões. O fundo eleitoral vai repartir R$ 4,9 bilhões. As polêmicas emendas de relator, dinheiro que é usado como moeda de troca política e controlada, pela cúpula do Congresso, foram mantidas em R$ 16,5 bilhões.

O Orçamento também prevê que a área da Saúde terá mais de R$ 147 bilhões e a Educação, mais de R$ 113 bilhões para gastar em 2022. O texto aprovado concede ainda R$ 1,7 bilhão para reajuste de policiais federais (rodoviários e penais, inclusive).

Os deputados aprovaram a matéria com 358 votos contra 97; os senadores, com 51 votos contra 20.

Cenário internacional

Enquanto isso, no radar externo, a variante ômicron continua no foco dos agentes financeiros. A preocupação incide sobre os possíveis impactos que novas restrições de circulação podem gerar na atividade econômica em meio a um movimento de aceleração da retirada de estímulos e de aperto monetário em várias economias.

Nos Estados Unidos, o otimismo aumentou depois que o presidente Joe Biden disse que ainda há chance de chegar a um acordo com o senador Joe Manchin para que seu plano econômico, intitulado Build Back Better, seja aprovado no Congresso, ainda que menor do que os US$ 2 trilhões previstos atualmente.

Na agenda econômica internacional, os investidores estão de olho ainda em dados de compras de casas, vendas de casas existentes, PIB e números de confiança do consumidor nos Estados Unidos.

Do outro lado do mundo, nesta quarta-feira, o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) apresentou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido cresceu 1,1% no terceiro trimestre na comparação com o anterior. Essa foi a leitura final do dado.

Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal previam avanço um pouco maior, de 1,3%, mesma porcentagem registrada pela leitura preliminar.

Na comparação anual, o PIB do país teve alta de 6,8% no terceiro trimestre, confirmando a primeira leitura do dado e superando a expectativa de analistas, que previam alta de 6,6%.

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